AS CAUSAS DA ALTA: A quarta-feira apresentou novas quedas na B3, à medida que o dólar, pelo terceiro dia consecutivo, fechou abaixo dos R$ 5,00, para no dia de hoje fechar cotado a R$ 4,8442, não estimulando as exportações, que arrefeceram muito nesta semana. Também o maior o abastecimento de milho nas indústrias e maior disponibilidade de milho em uma safra verão que vem passando dos 80% de colheita vieram de encontro a menores cotações, em um mercado físico mais lento, em diversas praças do país.
OS FECHAMENTOS DO DIA: No fechamento de mercado, as seguintes cotações foram vistas: O vencimento maio/22 foi cotado à R$ 98,43 com desvalorização de 1,07%, o julho/22 valeu R$ 96,20 com perda de 0,33%, o setembro/22 foi negociado por R$ 95,54 com alta de 0,04% e o novembro/22 teve valor de R$ 97,73 com queda de 0,22%.
CHICAGO: Milho fechou em levíssima alta, com alta do petróleo e antecipação da demanda externa
FECHAMENTOS: A cotação do milho para março22fechou em alta de 0,50% ou 3,75 cents/bushel a $ 756,75. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta, de 0,51% ou $ 3,75 cents/bushel a $ 733,50.
AS CAUSAS DA QUEDA DE HOJE: Assim como a soja, as operadoras antecipam maiores exportações dos EUA em um contexto de menor oferta global da Ucrânia e produção mais apertada da Argentina e do Brasil. A subida do petróleo deu impulso.
ETANOL EUA: A EIA informou que 1.042 milhões de barris de etanol por dia foram produzidos durante a semana encerrada em 18/03. Esse foi um aumento de 16k bpd em relação à semana anterior e foi uma alta de 9 semanas. Os estoques de etanol cresceram 203 mil barris ao longo da semana para 26.148 milhões.
ÁREA EUA: A IHS Markit prevê que os acres de milho cheguem a 91,42 milhões nesta temporada. Isso é apenas 70k abaixo da estimativa de janeiro. A relação soja-milho para a nova safra voltou a cair para 2.236 hoje – a mais favorável ao milho desde dezembro.
BRASIL: Uma consultoria privada registrou 98% da 2ª safra plantada em 17/03. Isso é acima de 90% no ano passado, com 58% da 1ª safra fora. No ano passado, 47% da 1ª safra foi colhida nesta época.
ARGENTINA: A BCBA reduziu em 2 milhões de toneladas sua estimativa para a produção de milho na Argentina em 2021/22, de 51 milhões para 49 milhões de toneladas, por rendimentos abaixo das expectativas iniciais, por causa das altas temperaturas e do déficit hídrico no mês de janeiro. A colheita de milho no país alcançou 10,1% da área plantada. Na semana, o avanço foi de 3,2 pontos porcentuais.
Fonte: T&F Agroeconômica