Com larga experiência no cerrado brasileiro e integrante da equipe da Albaugh, uma das líderes globais do segmento de defensivos agrícolas, o engenheiro agrônomo Murilo Soares Sousa antevê grande potencial para uma colheita farta de milho na segunda safra. Ele assinala, contudo, que o atual cenário da cultura, com a maior parte das plantas no estágio fenológico de V5 a V6, é desafiador quanto à tomada de decisões, para que a expectativa de boa produtividade se consolide.
“Trata-se de uma fase altamente importante, porque até V5 o milho define o potencial produtivo da lavoura. Então, neste momento não se pode errar de maneira alguma”, ressalta Sousa. “O quadro exige bom manejo de plantas daninhas, do percevejo-barriga-verde, da cigarrinha-do-milho e das principais lagartas que infestam a cultura, sobretudo a Spodoptera frugiperda.”
Conforme o especialista da Albaugh, o percevejo-barriga-verde constitui uma das primeiras pragas do milho; “a planta sai do chão, ele ataca”, diz. Já a ‘cigarrinha’, acrescenta Sousa, se apresenta safra após safra mais traiçoeira, porque os sintomas dela, quando atua contaminada por molicutes, só são percebidos “lá na frente”. “O produtor vê uma lavoura linda, maravilhosa até o pré-pendoamento. De repente, o milho começa a ficar vermelho e cai”, resume.
Segundo Murilo Sousa, não controlados corretamente, a ‘cigarrinha’, o percevejo-barriga-verde e lagartas transferem danos da ordem de 40% a 60% a uma lavoura. Dependendo das decisões do produtor, ele complementa, a cigarrinha, por exemplo, conta com capacidade para pôr abaixo todo o investimento na safra. “Essencial enfatizar que o milho em V5 define a produtividade da lavoura. Nesta etapa não existe espaço para erros”, reforça.
O especialista da Albaugh recomenda que o produtor faça as primeiras aplicações de inseticidas específicos do portfólio da companhia, como Krypto® e Afiado®, frente a essas pragas, quando o milho começa a emergir. Este manejo, ele explica, deve ser precedido ainda de um bom tratamento de sementes e de aplicações de herbicidas para controlar folhas largas e estreitas.
Sobre a aplicação efetiva de inseticidas com vistas a proteger o milho do percevejo-barriga-verde, da cigarrinha e das lagartas, Murilo Sousa recomenda a utilização das soluções da Albaugh integradas a produtos biológicos, ou seja, a realizar o manejo com diferentes ingredientes ativos e modos de ação. No caso específico dos químicos Krypto® e Afiado®, ele também avalia ser ideal alterná-los, de maneira a controlar ovos, larvas, ninfas e insetos adultos das pragas-alvo. “A quebra do ciclo das pragas previne reinfestações”, explica.
Cultura ‘responsiva’, doenças e ‘pulgão’
“Toda tecnologia que se utiliza corretamente resulta em retorno ao produtor de milho, em ganhos de produtividade. Esta é sem dúvida a cultura que mais entrega resultados decorrentes do emprego de recursos tecnológicos, a mais responsiva, comparada a outros cultivos”, continua Murilo Sousa.
De acordo com o especialista da Albaugh, no atual cenário de plantio segunda safra no país, há regiões na qual a expectativa de colheita gira ao redor de 100 sacas a 150 sacas de milho por hectare.
Murilo Sousa alerta também quanto à importância dos tratamentos preventivos com fungicidas, como Lanfor® Pro, do portfólio da Albaugh, quando o milho chegar aos estágios fenológicos V7 e V8. Os alvos, ele prossegue, são principalmente as doenças cercosporiose, helmintosporiose, mancha-branca e ferrugem polissora. “Do V8 até o pré-pendoamento, o milho depende muito de área foliar. Folhas do entorno do nó da espiga correspondem a 60% da produtividade da cultura”, ele ressalta.
Ainda no milho em V8, o especialista da Albaugh orienta sobre a presença potencial do pulgão, inseto que nesse estágio fenológico, não contido, transfere prejuízos de até 60% em produtividade, causando perfilhamento de espigas, espigas atrofiadas e espigas de granação deficiente.
Sobre a Albaugh
A Albaugh LLC é uma empresa fundada pelo agricultor e empresário Dennis Albaugh, em 1979. Sediada em Ankeny, Iowa, oferece um amplo e crescente portfólio de defensivos agrícolas em todo o mundo. A Albaugh tem uma estratégia de fábricas próprias para garantir a qualidade e o suprimento de seus produtos, operando sites multifuncionais nos Estados Unidos, Espanha, Brasil, Argentina, México, Eslovênia, China, Taiwan e Índia.
Fonte: Assessoria de imprensa Albaugh