Os Futuros de soja fecharam o dia em alta de 9,25 centavos na maioria dos contratos. O contrato de setembro fechou a $ 867,25 (858,0), com máxima de $ 868,0 (872,0) e com mínima de $ 858,25 (857,75). O farelo de soja de setembro fechou também em alta de US$ 3,1/tonelada a $ 294,9 (291,8).

E o óleo de soja permaneceu acompanhou o restante do complexo de soja, fechando em alta de 6 pontos, com o contrato de setembro fechando a $ 29,13 (29,07). Apesar de terem fechado o dia ligeiramente em alta, os grãos encerram a semana com fortes perdas (soja – 6,0 US$/ton, milho com – 18,00 US$/t e trigo com -10 US$/t).

Os contratos de soja finalizaram esta sexta-feira com avanços de US$ 1,0/t. O mercado permaneceu atento às notícias veiculadas ao desencontro comercial entre EUA e China. Depois de novas ameaças cruzadas recentes, o acordo volta a ficar mais distante.

Por outro lado, se destaca que, segundo novas estimativas, o estoque de suínos na China caiu mais de 30% em julho, em relação ao mesmo mês do ano passado. Alguns analistas descartam perdas mais agudas. Os Fundos de Investimento reduziram suas posições vendidas líquidas de CFTC esta semana para 66.450 contratos, um declínio de 9%.

Esta manhã para o departamento de agricultura dos EUA informou que os exportadores privados relataram vendas de exportação de 296.500 toneladas de soja para entrega a destinos desconhecidos durante o ano de comercialização 2019/2020. As vendas semanais de soja na quinta-feira mostraram fortes aumentos para 817.359 MT, 1,5 vezes maior do que na semana passada e 43% acima da mesma semana no ano passado.



CÂMBIO: Dólar avança 0,31% para R$ 4,0029 com cautela ligada à disputa comercial entre EUA e China

O dólar encerrou com leve alta nesta sexta-feira, fechando acima da marca de 4,00 reais após operar em território negativo mais cedo, com investidores adotando cautela antes do fim de semana ainda em função do exterior, onde prevalecem incertezas ligadas à disputa comercial entre Estados Unidos e China.

O dólar fechou em 4,0029 na venda, com alta de 0,31%. Na mínima do pregão, a moeda tocou marca de 3,9763 reais e na máxima, a cotação foi a 4,0070 reais. Na semana, a divisa avançou 1,54% ante o real, registrando a quinta semana consecutiva de alta. Na B3, o dólar futuro tinha elevação de 0,26%, para 4,007 reais neste pregão.

Segundo o estrategista de renda-fixa da Corretora Coinvalores Paulo Celso Nepomuceno, o real está se beneficiando de um movimento global de valorização das moedas emergentes em relação ao dólar, diante de um alívio iniciado no dia anterior com a melhora no tom da retórica comercial entre Estados Unidos e China. O índice do dólar, que compara a moeda norte-americana contra uma cesta de moedas, mostrava valorização de 0,15% nesta sexta-feira, a 98,290.

Na cena interna, Nepomuceno destaca o cenário de avanço das pautas econômicas e afirma que isso ajuda a sustentar o tom positivo que vem de fora. “O avanço nas reformas está acontecendo, estamos vendo taxas de juros menores e a expectativa é que o segundo semestre seja melhor que o primeiro.

”Após ser aprovada no início do mês em segundo turno na Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência está no Senado, onde terá primeiro de ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa para depois ir a plenário. Para ser aprovada, a proposta precisará 49 votos favoráveis de senadores em dois turnos.

O Banco Central realizou nesta sessão leilão de até 11 mil contratos de swap cambial tradicional, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento outubro de 2019. (Reuters, grifos nossos).

Fonte: T&F Agroeconômica

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