Comentários referentes à 15/04/2025, por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 16/04

O contrato de soja para maio, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,27%, ou $ 2,75 cents/bushel a $ 1038,75. A cotação de julho, fechou em alta de 0,36% ou $ 3,75 cents/bushel a $ 1050,25. O contrato de farelo de soja para maio fechou em alta de 0,85 % ou $ 2,5 ton curta a $ 296,7 e o contrato de óleo de soja para maio fechou em alta de 0,32 % ou $ 0,15/libra-peso a $ 47,48.

ANÁLISE DA ALTA

A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta quarta-feira. As cotações do grão subiram puxados pelos bons dados do processamento do óleo de soja. Os estoques reduziram -0,33% em relação a fevereiro e -19,07% em relação ao ano passado.

O mercado ainda se movimenta de forma cautelosa, sem saber o rumo da disputa tarifaria entre EUA e China. Vale lembrar que essa época do ano é, tradicionalmente, de baixa comercialização de soja entre os dois países. O atraso na colheita argentina também deu suporte a leve alta do dia.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
TARIFAS-POUCA CHANCE DE NEGOCIAÇÃO COM A CHINA (baixista)

Durante partes do dia, os traders demonstraram um certo grau de positividade em relação à possibilidade de negociações de curto prazo entre esses dois países para apaziguar a disputa comercial. No entanto, a China estabeleceu uma série de condições para sentar à mesa, incluindo uma tão básica quanto respeitar os cargos das autoridades chinesas, que nos últimos dias foram insultadas por membros do governo Trump. Como reiteramos em diversas ocasiões, tanto na primeira quanto na segunda guerra comercial, parece que muitos atores ignoram o fato de que a China vem lutando contra uma grande variedade de tensões comerciais há mais de 5.000 anos, em comparação com os Estados Unidos, que são mais jovens, há 250 anos.

AMÉRICA DO SUL-OFERTAS BRASILEIRA E ARGENTINA (baixista)

Pressionaram ainda o mercado a fluidez dos embarques do Brasil e a perspectiva de aumento das vendas na Argentina após as medidas cambiais do governo, que coincidem com o início da safra, e a possibilidade de aumento das taxas de exportação no final de junho, conforme explicado pela Casa Rosada, de 26% para 33%.

ARGENTINA-COLHEITA ATINGE 2,4% (baixista)

Em seu relatório semanal de safra, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) relatou hoje um progresso semanal de 2,4 pontos percentuais na colheita de soja argentina e um aumento geral de mais de 4,9% da área adequada. “Há um atraso de quase 9 pontos em relação ao mesmo período do ano anterior, que sobe para 26 pontos em relação à média das últimas cinco safras. A produtividade média nacional está em 34,2 quintais por hectare, o que representa um aumento de 14% em relação à mesma semana do ciclo anterior.

Nas áreas centrais, a incipiente colheita de soja da primeira safra apresenta produtividade acima do esperado, com média de 39 quintais na análise desta semana. Por sua vez, 52% da soja da segunda safra já entrou no período de maturação fisiológica, enquanto os 48% restantes estão entre R4 e R6 em condições ótimas de umidade, impactando positivamente os componentes da produtividade. Nesse contexto, mantemos nossa projeção de produção em 48,60 milhões de toneladas”, afirmou a entidade.

Fonte: T&F Agroeconômica



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