Comentários referentes à 02/01/2025, por T&F Agroeconômica.
FECHAMENTOS DO DIA 02/01
O contrato de soja para janeiro, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,13%, ou $ 1,25 cents/bushel a $ 999,50. A cotação de março, fechou em alta de 0,15 % ou $ 1,50 cents/bushel a $ 1012,00. O contrato de farelo de soja para janeiro fechou em alta de 1,07 % ou $ 3,3 ton curta a $ 310,9 e o contrato de óleo de soja para janeiro fechou em baixa de -0,15 % ou $ -0,09/libra-peso a $ 39,72.
ANÁLISE DA ALTA
A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta quinta-feira. As cotações da oleaginosa fecharam em leve alta na primeira sessão do ano. O mercado buscou ajustes depois do bom desempenho do farelo de soja, mas queda do óleo. As notícias vindas da América do Sul também não foram positivas, apesar de algumas áreas na Argentina e no Brasil necessitarem de chuvas, as consultorias locais estão ajustando para cima as suas previsões para a safra de soja. Neste primeiro dia do ano, a soja se equilibrou um pouco mais para o lado positivo.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
ARGENTINA-PREVISÃO DE TEMPO QUENTE E SECO (altista)
o valor da soja encerrou o primeiro pregão de 2025 com leves altas, as previsões de tempo seco e quente para grande parte do ano em regiões agrícolas da Argentina durante pelo menos as próximas duas semanas.
BRASIL-MAIS UMA CONSULTORIA ESTIMA PRODUÇÃO EM 171,4 MT (baixista)
A subsidiária brasileira da empresa StoneX elevou hoje sua previsão sobre o volume da colheita de soja 2024/2025 no Brasil de 166,20 para 171,40 milhões de toneladas e seu cálculo sobre as exportações de grãos não processados. A consultoria indicou que a soja cobriu 47,10 milhões de hectares, o que implicou um crescimento de 2% em relação ao ciclo 2023/2024. A nova estimativa privada superou os 169 milhões calculados pelo USDA e os 166,21 milhões esperados pela Conab.
BRASIL-CLIMA PREOCUPA NO SUL, MAS CONTINUA BOM NO RESTANTE DO PAÍS (baixista)
Em relação ao clima no Brasil, o Modelo Cosmo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) previu que a maior parte das áreas produtoras dos estados de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro receberiam chuvas acumuladas superiores a 100 milímetros no ano. próximos sete dias. Condição semelhante é esperada para a divisa entre o nordeste do Amazonas e o noroeste do Pará, com volumes que também podem se aproximar dos 100 milímetros. Em direção ao Mato Grosso do Sul, os acúmulos deverão ser menores, em torno de 20 milímetros neste período.
Condição semelhante é projetada para a Região Sul, com marcas de até 70 milímetros em pequenas partes do Paraná e no norte do Rio Grande do Sul. Para o sudoeste deste último Estado, são esperadas chuvas leves durante os próximos sete dias. que mal teriam cerca de 10 milímetros. Isso está começando a causar preocupação. Tanto é que o mapa do Inmet de precipitação acumulada nos últimos 15 dias mostra volumes inferiores a 20 milímetros. Essa condição de baixa pluviosidade também é observada no oeste de Santa Catarina, sudoeste do Paraná e sudoeste de Mato Grosso do Sul.
Fonte: T&F Agroeconômica