Comentários referentes à 10/02/2025, por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 10/02

Milho: A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,82% ou $ 4,00 cents/bushel a $ 491,50. A cotação para maio, fechou em alta de 0,80 % ou $ 4,00 cents/bushel a $ 504,50.

ANÁLISE DA ALTA 

O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta segunda-feira. O milho foi o único grão do complexo com alta efetiva neste começo de semana. A demanda pelo grão americano ainda está aquecida, sofrendo menos que os demais com as ameaças tarifarias do governo americano aos seus parceiros comerciais. O USDA confirmou uma nova venda extra para o México de 365 mil toneladas de milho neste começo de semana. Além disso o Departamento informou que os embarques semanais foram 6,48% maiores que na semana anterior. O mercado ainda espera que o relatório WASDE aponte reduções na safra de milho de Brasil e Argentina nesta terça-feira.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho fechou em alta com incertezas para o grão safrinha e mercado ativo

Os principais contratos de milho encerraram o dia em alta nesta segunda-feira (07). O milho da B3 subiu apoiado nas incertezas do plantio do milho safrinha. Ao mesmo tempo, o mercado de lotes permanece ativo e com dificuldades de realizar novas compras, como indicou o Cepea nesta segunda-feira. “Os preços do milho seguem avançando na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea.

Na última semana, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (base Campinas – SP) voltou a fechar acima dos R$ 76/saca de 60 kg, o que não era observado desde abril de 2023. Segundo o Centro de Pesquisas, preocupações relacionadas a atrasos da colheita da safra verão e da semeadura da segunda temporada, sobretudo no Centro-Oeste brasileiro, têm mantido parte dos vendedores afastada dos negócios no mercado spot, à espera de novas valorizações.

Além disso, conforme explicam pesquisadores do Cepea, agentes indicam que a prioridade vem sendo a colheita e a entrega dos lotes de soja, o que tem deixado as vendas de milho em segundo plano e os fretes, encarecidos. Do lado da demanda, consumidores se mostram interessados em adquirir novos lotes, mas encontram dificuldades, diante dos preços maiores pedidos por vendedores, ainda de acordo com o Cepea. ”

OS FECHAMENTOS DO DIA 10/02

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia: o vencimento de março/25 foi de R$ 79,27 apresentando alta de R$ 0,96 no dia, alta de R$ 3,63 na semana; maio/25 fechou a R$ 78,10, alta de R$ 0,85 no dia, alta e R$ 2,73 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 72,85, alta de R$ 0,50 no dia e alta de R$ 1,36 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
BRASIL-O ATRASO É DE 18% (altista)

Nesse sentido, a AgRural informou hoje o avanço da semeadura do milho safrinha brasileiro em 20% da área estimada para o Centro-Sul do país, ante 9% na semana anterior e 38% cobertos há um ano. “O ritmo é forte no Paraná e no Mato Grosso do Sul, mas ainda há um atraso significativo no Mato Grosso e em Goiás, onde os produtores estão preocupados com a janela ideal, que se fecha no final de fevereiro”, disse a consultoria.

PRÉ-WASDE (levemente altista)

Olhando para o relatório mensal a ser publicado amanhã pelo USDA, o setor privado prevê que a agência colocará as colheitas de milho no Brasil e na Argentina em 126,80 e 49,60 milhões de toneladas, em comparação com 127 e 51 milhões de toneladas no relatório de janeiro, respectivamente.

EUA-NOVA VENDA (altista)

Em relação às exportações dos EUA, em seus relatórios diários o USDA confirmou hoje uma nova venda de milho 2024/2025 para o México, por 365.000 toneladas.

EUA-TENSÕES TARIFÁRIAS (BAIXISTA)

O limite para as altas foi imposto pelas tensões tarifárias, que mais uma vez colocaram o México, principal comprador de forragem dos EUA, no olho do furacão, já que é um dos principais fornecedores de aço dos EUA.

EUA-EXPORTAÇÕES MAIORES (altista)

Em seu relatório semanal de inspeção de embarques dos Estados Unidos, o USDA relatou embarques de milho de 1.334.210 toneladas hoje, acima das 1.253.036 toneladas do relatório anterior e dentro do intervalo calculado pelos operadores, que era de 1 a 1,40 milhão de toneladas.

Fonte: T&F Agroeconômica



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