Comentários referentes à 04/02/2025, por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 04/02

Milho: A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,18% ou $ 5,75 cents/bushel a $ 494,50. A cotação para maio, fechou em alta de 1,00 % ou $ 5,00 cents/bushel a $ 504,75.

ANÁLISE DA ALTA

O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta terça-feira. As cotações do cereal seguiram a lógica dos demais grãos. Com a suspenção temporária das tarifas comerciais os EUA continuam fornecendo milho para o seu principal comprador, o México, e etanol ao Canadá, maior destino do subproduto do milho. O lado comercial ainda se mantém aquecido. O dólar melhorou a sua paridade frente diversas moedas, entre elas o euro e o real, o que melhora a competitividade para a exportação de grãos americana. Nesta terça a Coreia do Sul comprou 132 mil toneladas, segundo vendedores privados informaram ao USDA.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho fechou novamente em alta com atrasos no Brasil

Os principais contratos de milho encerraram o dia em alta nesta terça-feira (04). O milho na B3 voltou a subir com influência da alta em Chicago, mas principalmente devido aos atrasos no da safra no Brasil. A colheita da primeira safra de milho, que normalmente começa a tirar a pressão do comprador, está em 10,5% da área apta, ante 6,3% no relatório anterior e 13,8% no ano passado, segundo a Conab.

Para o milho safrinha o plantio progride lentamente, com apenas 5,3% a área planejada já semeada, ante 1,4% da semana passada e 19,8% do ano anterior. O atraso do plantio da safrinha está diretamente relacionado com o atraso a colheita da soja, o que pode reduzir a janela de plantio ideal. Para a soja o atraso é de 6 pontos percentuais, com 8% colhido, ante 3,2% da semana anterior e 14% do ano passado. Mesmo com a grande capacidade de recuperação, que o produtor brasileiro mostrou no plantio da soja, para o milho safrinha alguns estados já relataram a dificuldade de acesso a sementes de ciclo curto.

OS FECHAMENTOS DO DIA 04/02

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de março/25 foi de R$ 76,62 apresentando alta de R$ 0,98 no dia, alta de R$ 1,78 na semana; maio/25 fechou a R$ 76,53, baixa de R$ 1,16 no dia, alta e R$ 1,72 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 71,84, alta de R$ 0,35 no dia e alta de R$ 0,94 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
NOVA SITUAÇÃO DO MÉXICO (MILHO) E DO CANADÁ (ETANOL) (altista)

O milho fechou em alta em Chicago, após a entrada em vigor das tarifas de 25% sobre as importações do México, principal comprador mundial de milho e mercado cativo dos Estados Unidos, ter sido adiada por pelo menos um mês. O Canadá é o primeiro cliente para Etanol dos EUA, após os acordos firmados pelos líderes dos dois países com Trump, este produto ficou de fora das tarifas.

AMÉRICA DO SUL-CONTINUAMOS PROBLEMAS CLIMÁTICOS (altista)

O impacto adverso que as más condições ambientais estão causando nas lavouras argentinas, que exigem chuvas significativas, não só em volume, mas também em cobertura, e o atraso no progresso da safrinha brasileira, contribuíram para as melhorias.

BRASIL-PLANTIO DA SAFRINHA CONTINUA ATRASADO (altista)

Em relação a este último, o plantio do milho safrinha no Brasil avançou em 5,3% da área planejada, conforme indicou segunda-feira a Conab em seu relatório semanal, ante 1,4% na semana passada e 19,8% em 2024 para a mesma data. Além disso, o progresso da primeira colheita foi relatado em 10,5% da área apta, ante 6,3% no relatório anterior e 13,8% no ano passado.

BRASIL-VALORIZAÇÃO DO REAL (altista)

A valorização do real frente ao dólar, que ficou em torno de 0,68% no fechamento de Chicago, teve influência positiva tanto no milho quanto na soja e não só melhora a competitividade das exportações americanas como reduz seu incentivo de venda aos produtores brasileiros, em meio à primeira colheita de milho e no início da colheita de soja.

EUA-NOVA VENDA (altista)

Em seus relatórios diários, o USDA confirmou uma nova venda de milho americano 2024/2025 para a Coreia do Sul, por 132.000 toneladas.

EFEITO CHINA (baixista)

Entre os fatores que limitaram os aumentos estavam as diferenças não resolvidas entre EUA e China, o que os mantém em uma escalada tarifária recíproca.

Fonte: T&F Agroeconômica



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