Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 11/11/2025
FECHAMENTOS DO DIA 11/11
Chicago: A cotação de dezembro, fechou em alta de 0,52% ou $ 2,25 cents/bushel, a $432,00. A cotação para março fechou em alta de 0,56% ou $ 2,50 cents/bushel, a $447,00.
ANÁLISE DA ALTA
O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta terça-feira. O mercado está ajustando posições antes do relatório WASDE, que voltará a ser publicado nesta sexta-feira, depois do hiato de outubro. A média geral do mercado espera que o USDA reduza para 420 milhões de toneladas a atual colheita de milho dos EUA. Algumas empresas privadas projetaram, alguns dias atrás, maiores volumes e mais perto dos 427 MMT do USDA em setembro. No último relatório divulgado, a expectativa geral era de redução de safra, mas o departamento surpreendeu a todos elevando o volume final. Podemos apostar que este será o número de maior destaque nesta sexta-feira.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: O milho da B3 fechou em baixa pressionado pelo dólar no menor valor em um ano e meio
Os principais contratos de milho encerraram de forma mista nesta terça-feira. As cotações da B3 cederam com o recuo do dólar que rompeu a barreira dos R$ 5,30, pela primeira vez desde setembro e encerrou o dia no menor valor de fechamento em quase um ano e meio. Com a moeda americana em baixa, o produtor prefere focar no plantio ou vender para o mercado interno que segue com preços firmes.
“Os preços do milho seguem firmes no mercado doméstico, retomando os patamares verificados em junho deste ano” informou o levantamento do Cepea nesta segunda.
OS FECHAMENTOS DO DIA 11/11
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de novembro/25 foi de R$ 67,74, apresentando baixa de R$ -0,02 no dia e baixa de R$ -0,61 na semana; o vencimento de janeiro/26 foi de R$ 70,41, com baixa de R$ -0,31 no dia e baixa de R$ -1,68 na semana; o contrato de março/26 fechou a R$ 72,32, com baixa de R$ -0,18 no dia e baixa de R$ -1,70 na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-EXPECTATIVA DE SAFRA MENOR (altista)
Os preços do milho estão sendo negociados em leve alta em Chicago. Entre os fatores que dão algum suporte ao mercado está a expectativa de que o relatório mensal do USDA, na sexta-feira, mostre um número menor para a safra recorde dos EUA em comparação com os 427,11 milhões de toneladas relatados em setembro. De fato, a média das estimativas privadas compiladas pela Reuters aponta para uma produção de 420,56 milhões de toneladas.
EUA-BOAS CONDIÇÕES DE COLHEITA E VENDAS DOS AGRICULTORES (baixistas)
Os limites para novas altas são as condições climáticas favoráveis que atualmente se apresentam para os estágios finais da colheita nos EUA, após estimativas privadas de ontem indicarem que 92% da área adequada já foi colhida, e o aumento do volume de
vendas dos produtores no mercado físico.
TAILÂNDIA IMPORTARÁ 1 MT DE MILHO AMERICANO (altista)
A Tailândia concordou hoje em aumentar a quantidade de milho que importa dos Estados Unidos e reduzir as tarifas a zero, como parte das negociações comerciais em andamento entre o país do Sudeste Asiático e Washington, segundo a Reuters. O porta-voz do governo
tailandês, Siripong Angkasakulkiat, indicou que a Tailândia importará 1 milhão de toneladas de milho dos EUA sem impostos entre fevereiro e junho de 2026. Esse volume contrasta fortemente com a cota anual anterior de 54.700 toneladas, que era tarifada em 20%. Segundo dados do governo tailandês, o país consome aproximadamente 9 milhões de toneladas de milho anualmente e importa entre 4 e 5 milhões de toneladas. O USDA, no entanto, estimou o consumo em 7,4 milhões de toneladas em setembro e as importações para o ciclo 2025/2026 em 1,95 milhão de toneladas.
CHINA HABILITA BRASIL PARA VENDER DDG (altista para o Brasil)
Ontem, a China autorizou dez empresas brasileiras a fornecerem sorgo e cinco empresas a exportar DDGS (grãos secos de destilaria, derivados da produção de etanol de milho). Esses produtos são usados na alimentação animal e competem diretamente com o farelo de soja. A notícia tem implicações negativas tanto para o milho, já que a demanda chinesa favorece o produto brasileiro em vez do americano, quanto para o setor de soja. “Com essas autorizações, o Brasil agora possui um canal regular para embarques ao maior importador mundial de grãos e ração animal, melhorando a previsibilidade contratual e criando espaço para aumentar os volumes de exportação nas próximas safras”, afirmou o Ministério da Agricultura brasileiro.
UCRÂNIA-EXPORTAÇÃO 63,19% MENOR (altista)
Na Ucrânia, o Ministério da Política Agrária e Alimentação informou que, entre 1º e 10 de julho, o país exportou 2,19 milhões de toneladas de milho, 63,19% a menos que as 5,95 milhões de toneladas comercializadas no mesmo período do ano passado.
Fonte: T&F Agroeconômica




