FECHAMENTOS DO DIA 23/09
O contrato de soja para novembro24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 2,69%, ou $ 27,25 cents/bushel a $ 1039,25; A cotação de janeiro25, fechou em alta de 2,65% ou $ 27,25 cents/bushel a $ 1056,75. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em alta de 2,87 % ou $ 9,1 ton curta a $ 326,5 e o contrato de óleo de soja para outubro fechou em alta de 1,09% ou $ 0,46/libra-peso a $ 42,62.
ANÁLISE DA ALTA
A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta segunda-feira. O mercado optou por cobrir posições vendidas dos três grãos neste começo de semana. Para a soja o impulso veio do atraso no plantio no Brasil, onde a região centro-oeste sofre com falta de chuvas e queimadas.
O clima contrário afeta a colheita nos EUA, onde as recentes chuvas atrasam o avanço da colheita. Nas primeiras semanas de trabalho os rendimentos estão ligeiramente abaixo do esperado nas lavouras americanas, o que pode causar novos ajustes caso a tendencia se confirme.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
FUNDOS CONTINUAM COBRINDO POSIÇÕES VENDIDAS (altista)
Em um dia que teve como protagonistas os Fundos de investimento, cobrindo parte de suas posições vendidas no mercado de grãos antes do fechamento do terceiro trimestre do ano.
EUA-CHUVAS PODEM ATRAPALHAR A COLHEITA (altista)
O mercado reagiu de forma otimista à possibilidade de que as chuvas ocorridas no final de semana, as registradas hoje e as esperadas para o resto da semana em áreas do cinturão soja/milho e sudeste dos Estados Unidos diminuam o ritmo da colheita.
EUA-RENDIMENTOS INFERIORES (altista)
Da mesma forma, relatos de rendimentos um pouco inferiores aos inicialmente esperados nas áreas de Iowa e Illinois colocaram os operadores em alerta quanto à possibilidade de algum ajuste no volume final da colheita. Para o relatório da safra que o USDA publicará às 17h, os operadores estimaram um progresso da colheita de soja dos EUA superior a 13%, em comparação com 6% no relatório da última segunda-feira.
BRASIL-DÉFICIT HÍDRICO (altista)
Da mesma forma, o déficit hídrico que atinge áreas do centro e centro-norte do Brasil, que está atrasando o início do plantio da safra 2024/2025, contribuiu para a tendência de alta da oleaginosa.
BRASIL-PLANTIO ATRASADO (altista)
Em relação a este último, a consultoria brasileira AgRural informou progresso no plantio de soja 2024/2025 até quinta-feira de 0,9% da área planejada, ante 1,9% no mesmo período do ano passado. “Quem dita o ritmo e representa quase toda a área já plantada no país é o Paraná, onde foram registradas chuvas muito bem-vindas na semana passada. Em Mato Grosso ainda prevalece um clima seco e quente, o que mantém os produtores aguardando condições mais favoráveis para plantio”, disse a empresa.
EUA-NOVA VENDA DE TRÊS BARCOS (altista)
Em seus relatórios diários, o USDA confirmou hoje uma nova venda de soja norte-americana 2024/2025 para destinos desconhecidos, por 165 mil toneladas.
EUA-EXPORTAÇÕES MAIORES (altista)
Em seu relatório semanal de fiscalização dos embarques dos Estados Unidos, desta vez para o período de 13 a 19 de setembro, o USDA informou hoje embarques de soja de 485.216 toneladas, pouco acima das 473.276 toneladas do relatório anterior e dentro da faixa prevista por empresas privadas, que foi de 350 mil a 650 mil toneladas.
EUA-SITUAÇÃO DAS LAVOURAS DE SOJA
O USDA informou no final da tarde dessa segunda-feira que a soja desfolhando está em 65%, ante 44% da semana anterior, ante 68% no ano passado e acima dos 57% na média histórica. Quantos as condições das lavouras dos 18 estados listados houve uma manutenção no quadro geral. A soja manteve em 11% as condições pobres ou muito pobres, como na semana anterior, 18% do mesmo período do ano passado.
Manteve em 25% em condições razoáveis, como na semana passada e 32% do ano anterior. Já a soja em boas ou excelentes condições está em 64%, como na semana passada e acima dos 50% do ano passado.
A colheita da oleaginosa está em 13%, ante 6% da semana anterior, acima dos 10% do ano passado e 8% da média histórica.
Fonte: T&F Agroeconômica