FECHAMENTOS DO DIA 18/09

O contrato de soja para novembro24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,80%, ou $ 8,00 cents/bushel a $ 1014,00; A cotação de janeiro25, fechou em alta de 0,71% ou $ 7,25 cents/bushel a $ 1032,00. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em baixa de -0,03 % ou $ -0,1 ton curta a $ 317,9 e o contrato de óleo de soja para outubro fechou em alta de 1,09% ou $ 0,44/libra-peso a $ 40,99.

ANÁLISE DA ALTA

A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta quarta-feira. A alta nas cotações foi estimulada pelo clima no Brasil. Com o comprador sabendo da grande disponibilidade americana dessa temporada, o plantio no Brasil é o grande ponto de observação. Os potenciais atrasos do plantio no país pode levar a migração de culturas entres milho > soja > algodão, deixando em aberto o volume de produção da safra 24/25.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-IMPACTO DA REDUÇÃO DE JUROS FOI QUASE NULO (neutro)

A soja fechou a rodada de Chicago com preços em alta, depois que o Federal Reserve dos Estados Unidos anunciou um corte de 50 pontos base na taxa de juros, que agora permanece entre 4,75 e 5%. Esta ação esteve dentro das possibilidades e foi incorporada nos preços após a cobertura das posições vendidas que os especuladores estavam a fazer nas últimas semanas, pelo que o seu impacto no mercado hoje acabou sendo quase nulo.

EUA-PODE ATRASAR A COLHEITA AMERICANA DE SOJA (altista)

Em termos de colheitas, embora nesta quarta-feira o tempo tenha sido seco e ideal para o andamento da colheita americana, a previsão de chuvas significativas durante o fim de semana nas Grandes Planícies e no centro-oeste do Meio Oeste – particularmente em Iowa – deixou aberta a possibilidade de um atraso das tarefas de colheita.

BRASIL-PREVISÃO DE CLIMA ADVERSO (altista)

A tónica altista também está relacionada com o clima hostil para o início do plantio no Brasil. A empresa Climatempo, especializada em agrometeorologia, informou que espera que o atual período de seca e calor se prolongue até meados de outubro no país, devido ao retrocesso das chuvas previstas para o início da primavera “O clima seco se refletirá no retrocesso no plantio dos cultivos de verão e esse atraso do plantio poderá impactar nas fases fenológicas da soja, como o enchimento de grãos e na colheita”, disse Dayane Nascimento Figueiredo, meteorologista de Climatempo.

A previsão é que setembro será muito seco e quente na região central do país e até mesmo na parte nordeste, que compreende os estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Tocantins, Maranhão e Piauí.

BRASIL-EXPORTAÇÃO MAIOR (baixista em Chicago, altista no Brasil)

Após sua revisão semanal, a Associação Nacional de Exportadores de Cereais (ANEC) do Brasil elevou de 5,51 a 5,83 milhões de toneladas sua previsão sobre as exportações de soja durante setembro, contra os 7,99 milhões de agosto e 5 ,55 milhões de igual mês de 2023. No que diz respeito ao farelo de soja, o total foi mantido em 2,02 milhões de sua estimativa de embarques durante o mês atual, ante os 1,99 milhões do mês anterior e dos 1,92 milhões de setembro do ano passado.

Fonte: T&F Agroeconômica



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