Os Futuros de soja fecharam no equilíbrio, pela segunda sessão seguida, em queda de apenas 0,50 centavos na maioria dos contratos. O contrato de setembro fechou a $ 856,50 (contra 857,00 da sessão anterior), com máxima de $ 856,25 (864,76) e com mínima de $ 846,75 (855,0).
O farelo de soja de setembro fechou em queda de US$ 1,3/tonelada a $ 288,0 (289,3). E o óleo de soja fechou em alta de 23 pontos, com o contrato de setembro a $ 28,87 (28,64). Após o feriado, os grãos retomaram o caminho da baixa. Os futuros de soja finalizaram praticamente inalterados.
O mercado operou limitado pelo contexto atual entre EUA e China. Neste fim de semana entraram em vigor as tarifas de forma recíproca e não foram ainda anunciados encontros para novas rodadas de negociações. Os EUA estabeleceram novas tarifas de 15% a um conjunto de bens chineses que totalizam US$110 bilhões.
Por sua parte a China elevou 5% as tarifas da importação de soja americana, que agora está em 30%, no total. Por outra parte, mercado observa a evolução das condições climáticas e dos cultivos no Meio Oeste americano. Os analistas acreditavam em ligeira melhora dos lotes que reúnem condições boas/excelentes, para 56%, mas o relatório do USDA, que saiu depois do pregão, registrou apenas 55%, devendo ser um fator de alta para esta quarta-feira, pelo menos no início do pregão.
As inspeções semanais dos embarques de soja registraram 1.281.426 toneladas (das quais 779.699 tons para a China), acima das expectativas do mercado que estava entre 680,4 mil tons e 1,088 milhão de toneladas. Na semana anterior haviam sido embarcadas 965.913 toneladas e na mesma semana do ano anterior 776.277 tons. O acumulado desta temporada está em 45.732.594 tonelada, contra 56.297.693 na mesma semana do ano passado.
Fonte: T&F Agroeconômica