Os futuros de soja fecharam a sessão desta sexta-feira em queda de 11,25 cents/bushel, devolvendo a maior parte dos ganhos do dia anterior. O contrato de julho fechou a 877,75. Mesmo assim, os ganhos do mês de maio, para o contrato de julho, foram de 3,04%.
Os contratos futuros de farelo de soja também fecharam em queda nesta sexta-feira, de 6,1/tonelada curta, com julho fechando a $ 321,3. O óleo de soja, por sua vez, também fechou em queda de 19 pontos com junho a $ 27,59.
As perdas da sessão de hoje foram dominadas por tomadas de lucros. Todos os grãos fecharam em queda, mas registraram fortes ganhos mensais. O panorama continua complicado sobre as regiões produtoras dos EUA. Prevalece um padrão de probabilidade de fortes precipitações sobre estados que apresentam importantes atrasos no plantio de soja e milho.
Por sua vez, estes excessos de umidade sobre regiões com cultivos de inverno despertam temores pela possibilidade de perdas nos rendimentos na área a ser colhida. Um grão puxa o outro. Os contratos de soja finalizaram o dia com perdas de US$ 3,00/t, mas ganhos mensais de de US$ 10,0/t ou 3,04%. E as perspectivas climáticas indicam a possibilidade de mais altas no horizonte.
Por outro lado, em segundo plano, ainda se mantém latente o conflito comercial com a China, do qual há novas tensões. Entre as novidades, funcionários da China anunciaram que poderiam incluir empresas dos EUA na lista de entidades “não confiáveis”.
No mercado físico internacional a cotação do pellets de soja em Rotterdam avançou para US$ 396,00 (afloat). Já as cotações dos óleos vegetais em Rotterdam foram as seguintes (primeiro mês cotado): o óleo de canola fechou a US$ 813,61 (809,59)/t, o óleo de linhaça fechou a US$ 770,00 (770,00)/t, o óleo de soja a US$ 776,73 (768,38)/t, o óleo de girassol a US$ 740,00 (755,00)/t e óleo de palma a US$ 505 (512)/t.
Fonte: T&F AGROECONÔMICA