Os Futuros de soja fecharam em leve baixa nesta quinta-feira. O contrato de novembro fechou a $ 933,20 cents/bushel (contra $ 933,75 da sessão anterior), com máxima de $ 939,00 (939,00) e com mínima de $ 932,60 (927,75). O farelo de soja de dezembro fechou em queda de US$ 3,00/tonelada curta a $ 305,60 (308,90). O óleo de soja, porém, fechou em alta de 76 pontos, com o contrato de dezembro a $ 31,34 (30,58). A soja perdeu o impulso inicial e terminou a sessão quase inalterada, em torno de US$ 343 / tn. Dois elementos pressionaram os preços.

Por um lado, a previsão de bom tempo para o Meio-Oeste americano permitiria avançar com a colheita. No momento, 46% da área foi colhida. Por outro lado, embora tenham ocorrido vendas a China, o volume não foi suficiente para estimular os preços. Por sua vez, o relatório semanal de vendas ficou bem abaixo das expectativas do mercado, causando grande decepção.

O USDA confirmou uma compra chinesa de soja na manhã desta quinta-feira, de 264.000 tn, para entrega durante o ano comercial 2019/20, isso ocorrendo alguns dias após a China estender isenções tarifárias para compras até 10 MT para a soja americana. O mercado superestimou drasticamente as previsões para as exportações de soja para a semana que terminou em 17/10.

As expectativas variavam entre 800.000 tn e 1,6 MT, mas o Relatório de Vendas à Exportação semanal mostrou que as vendas líquidas foram de apenas 475.194 tn, uma queda de 70,3% na semana e a menor desde julho. As exportações acumuladas do ano corrente aumentaram 4,9% em relação ao ano passado, para 6,367 MT. As vendas de exportação de farelo de soja alcançaram o limite inferior das estimativas, que variavam de 100.000 a 300.000 tn, ficando em 110.110. Isso representa 54,2% das vendas do mesmo período do ano anterior.

As exportações de óleo de soja foram de 3.297 tn, na semana encerrada em 17/10. O IGC (Conselho Internacional de Grãos) divulgou suas estimativas, atualizadas para outubro, prevendo uma redução nos estoques totais em cerca de 9 MT. Para a soja a entidade atualizou suas estimativas indicando uma redução de 1MT na produção, passando de 342 MT, em setembro, para 341 MT, em outubro. As estimativas para venda e consumo foram mantidas em 511 MT. Já para os estoques finais, a entidade estima a redução de 6 MT, passando de 38 MT, em setembro, para 32 MT, em outubro.

Fonte: T&F Agroeconômica


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