Ao analisar o segundo decêndio do mês de janeiro (11/01 – 20/01), Barbara Sentelhas destaca que as projeções climáticas do Climatempo indicavam a possibilidade de volumes significativos de chuva em duas datas distintas do RS. De fato, as regiões Noroeste e Planalto apresentaram precipitações intensas, resultando em anomalias positivas, com acumulados de chuvas chegando a superar a média entre 150 e 170 mm.

Figura 1. Anomalia da Chuva – 2° Decêndio de Janeiro.

Fonte: Agrymax apud. Rede Técnica Cooperativa (2024).

De acordo com as previsões meteorológicas da Climatempo para os próximos dias no Rio Grande do Sul, para a Região Noroeste, são esperados 33 mm para Santa Rosa, 24 mm para São Luiz Gonzaga e 36 mm para Campo Novo. Já na Região do Planalto, são esperados aproximadamente 59 mm para Água Santa, 58 mm para Sarandi, 56 mm para Não-me-Toque e 51 mm para Ibirubá.

Para a região Noroeste-Centro, as previsões de tempo para os próximos 15 dias indicam volumes acumulados de chuva de 56 mm para Panambi, 31 mm para Cruz Alta, 16 mm para Tupanciretã e 17 mm para Júlio de Castilhos. No Centro-Sul, estão previstos 20 mm para São Sepé, 18 mm para Caçapava do Sul, 19 mm para Bagé e 21 mm para Arroio Grande.

Quanto ao prognóstico do fenômeno El Niño, ao observar as temperaturas na superfície do mar dos oceanos, constata-se que a posição 3.4 ainda apresenta aquecimento, indicando a persistência do fenômeno. Contudo, há uma tendência à redução desse aquecimento, indicando um possível resfriamento e aproximação da normalidade.

Figura 2. Prognóstico Climático – El Niño Oscilação Sul.

Fonte: NOAA apud. Rede Técnica Cooperativa (2024).

O ponto máximo do El Niño foi atingido em dezembro de 2023, e janeiro pode manter características semelhantes ao mês anterior. No entanto, a expectativa é que a partir de fevereiro, as anomalias na região do Pacífico Equatorial comecem a reduzir, com uma redução mais significativa a partir de abril. Dessa forma, se as previsões se confirmarem, a duração total do fenômeno El Niño terá sido de aproximadamente um ano.

Além disso, as previsões indicam uma tendência de resfriamento e a possível transição para condições de La Niña a partir do mês de agosto. Essa mudança de padrão climático pode resultar em menores volumes de chuvas no estado do Rio Grande do Sul.

Acompanhe, no vídeo a seguir, os prognósticos climáticos e previsões de tempo para os próximos 15 dias nas principais regiões produtoras do Rio Grande do Sul.


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