Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais altos. O mercado atingiu os melhores patamares em quatro meses, se consolidando acima da casa de US$ 9,00 por bushel.
A previsão de clima seco e de temperaturas elevadas para o cinturão produtor dos Estados Unidos, podendo comprometer o desenvolvimento das lavouras e o potencial produtivo, impulsionou o mercado. As isenções de exportação acima do esperado e a nova venda para a China completaram o cenário positivo.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 521.638 toneladas na semana encerrada no dia 2 de julho, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado previa 350 mil toneladas.
Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 333.662 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 761.845 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 37.338.882 toneladas, contra 37.863.951 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os exportadores privados venderam ainda 264 mil toneladas para a China, com entrega na temporada 2019/20.
O mercado aguarda agora o relatório de condições das lavouras, que será divulgado no final da tarde pelo USDA. Na sexta, o USDA divulgará o relatório mensal de oferta e demanda.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 7,25 centavos ou 0,81% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,98 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9,06 ¼ por bushel, com ganho de 9,50 centavos ou 1,05%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com alta de US$ 1,60 ou 0,54% a US$ 297,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 28,54 centavos de dólar, alta de 0,45 centavo ou 1,6% na comparação com o fechamento anterior.
Fonte: Agência SAFRAS