Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos. Após atingir os menores patamares em quatro meses, um movimento de cobertura de posições vendidas garantiu a recuperação. A queda do dólar frente a outras moedas – dando competitividade aos produtos de exportação americanos – ajudou na recuperação técnica.
Os agentes seguem acompanhando de perto as condições climáticas nos Estados Unidos e seus impactos sobre o potencial produtivo. As lavouras entram agora em um período crítico para a definição do tamanho da safra e a tendência é que a questão clima ganhe ainda mais importância.
Até o momento, as indicações são positivas e a aposta é de uma safra cheia. No final da tarde, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga o relatório de evolução das lavouras. A aposta é de recuo no índice de plantas entre boas e excelentes condições.
Para os próximos 5 dias, os institutos projetam temperaturas moderadas e poucas chuvas. No período de 6 a 15 dias, a previsão é de temperaturas em elevação e retornos das chuvas sobre o cinturão produtor americano.
Em termos globais, o cenário fundamental é baixista. Soma-se à expectativa de uma safra cheia dos Estados Unidos, a perspectiva favorável para o plantio da próxima temporada no Brasil. As sinalizações iniciais são de aumento de área e produção podendo bater na casa de 180 milhões de toneladas, consolidando novo recorde.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 5,75 centavos de dólar, ou 0,59%, a US$ 9,75 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9,94 1/2 por bushel, com alta 5,25 centavos ou 0,53%.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 6,10, ou 2,25%, a US$ 277,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 54,40 centavos de dólar, com perda de 0,08 centavo ou 0,14%.
Fonte: Dylan Della Pasqua / Safras News