A continuidade das condições ambientais desde o início de março, com chuvas alternadas a períodos de tempo firme e com temperaturas mais amenas, proporcionou uma evolução mais adequada à cultura em fases anteriores à maturação. As lavouras em recuperação apresentam plantas com porte médio, aumento de ramificações, emissão de folhas e concentração de vagens em formação no terço superior. Para as lavouras semeadas no final do período recomendado, houve um aumento significativo do número de nós e trifólios nas plantas bem como folhas de maior tamanho, dando aspecto visual de lavouras bem desenvolvidas.
Mesmo em lavouras com infestação de ervas daninhas, houve menor estresse devido a boa disponibilidade de umidade nos solos. Contudo, no aspecto fitossanitário, a umidade presente, ao longo da primeira quinzena de março, estabelece atmosfera oportuna para doenças, com alerta da assistência técnica e produtores ao monitoramento do surgimento e
de sua proliferação. Esporos de fungo da ferrugem asiática foram identificados em coletores instalados na metade Sul do Estado, indicando a aplicação de fungicidas para a proteção de lavouras que têm encerramento de ciclo previsto para o final de março ou para abril.
Também houve o aumento da ocorrência da lagarta falsa-medideira (Chrysodeixis includens), tanto em cultivares sem resistência a insetos quanto com cultivares com tecnologia Intacta. Os inseticidas com ação de choque não apresentam resultados satisfatórios até o momento.
Alguns produtores com lavouras situadas em áreas de várzeas não conseguiram realizar pulverizações no período devido ao excesso de umidade nos solos. As precipitações atrapalharam parcialmente a colheita, que alcançou 9% da área cultivada. A operação seguiu sendo realizada em lavouras que foram mais afetadas pela estiagem, com cultivares mais precoces.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Fronteira Oeste, os resultados iniciais da colheita confirmam as perdas estimadas. Em Maçambará, com 9% das lavouras colhidas, a produtividade é de aproximadamente 600 kg/ha. Em Manoel Viana, as perdas são de 80%, e as lavouras estabelecidas em janeiro têm o maior potencial, que deverá alcançar apenas 1.200 kg/ha, pois apresentam falhas de estande e reduzido desenvolvimento vegetativo.
Cenário semelhante é observado em São Borja, com recuperação apenas parcial dos cultivos. Em Santa Margarida do Sul, as lavouras em ponto de colheita podem ter risco de perdas por debulha ou pela ocorrência de grãos fermentados, ardidos ou mofados devido à sequência de dias chuvosos ou nublados. As lavouras localizadas na Campanha apresentam
boa recuperação, pois 90% dos cultivos estão em fases anteriores à maturação fisiológica.
As cultivares precoces estão em fase final de maturação, e a colheita iniciou em Caçapava do Sul e Dom Pedrito, com potencial produtivo inferior ao estimado. Em Candiota, as primeiras lavouras colhidas atingem 1.260 kg/ha. Em Hulha Negra e Dom Pedrito, houve reclamações por causa do longo período de espera para a realização de perícias de seguros privados, o que proporciona o aumento nas perdas por debulha nas lavouras em análise.
Na regional de Caxias do Sul, as primeiras áreas colhidas nos Campos de Cima da Serra apresentaram rendimento abaixo da expectativa inicial, com 1.200 kg/ha. A maturação é muito desuniforme, obrigando os produtores a realizar a dessecação química para a colheita, resultando em uma proporção elevada de grãos esverdeados com maturação incompleta e redução na qualidade.
Na de Erechim, a colheita alcançou 5%, e a produtividade variou de 900 a 1.500 kg/ha. A projeção atual de rendimento é 40% menos que o inicial. Na de Frederico Westphalen, foram colhidos 7% dos cultivos, com má qualidade dos grãos. A expectativa de produtividade é próxima a 1.400 kg/ha.
Na regional de Ijuí, há poucas lavouras em ponto de colheita. As chuvas em dias subsequentes não prejudicaram a operação e a qualidade dos grãos em maturação. A parcela semeada, em outubro e início novembro, apresenta baixo potencial produtivo, e os produtores encaminharam solicitações de cobertura das seguradoras antes de realizarem a colheita. Nesses cultivos, a maturação é irregular, com retenção foliar, e os mais afetados não serão colhidos pela inviabilidade técnica e econômica.
Na de Pelotas, as lavouras encontram-se predominantemente em enchimento dos grãos, com 72% nesse estágio. Outros 18% estão em fase de florescimento, e 3% em desenvolvimento vegetativo. A maturação alcança 5%, e foi colhido 1% do total cultivado.
Na de Santa Rosa, apenas 3% dos cultivos, semeados em janeiro, estão em desenvolvimento vegetativo. Em período de floração, há 9%; em enchimento de grãos, 43%; e, em maturação, 36%. As lavouras colhidas ou descartadas totalizam 7%, apresentando grãos de baixa qualidade e baixa produtividade, em torno de 300 kg/ha. As perdas se consolidaram acima de 83% em relação à produtividade inicial esperada de aproximadamente 3.300 kg/ha.
As solicitações de Proagro aumentaram, gerando grande demanda por vistorias. Produtores relatam dificuldades no diálogo com peritos de seguradoras, que não realizam avaliação da qualidade dos grãos e que calculam apenas a quantidade, sem considerar a diminuição do valor comercial dos grãos malformados.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Fronteira Oeste, os resultados iniciais da colheita confirmam as perdas estimadas. Em Maçambará, com 9% das lavouras colhidas, a produtividade é de aproximadamente 600 kg/ha. Em Manoel Viana, as perdas são de 80%, e as lavouras estabelecidas em janeiro têm o maior potencial, que deverá alcançar apenas 1.200 kg/ha, pois apresentam falhas de estande e reduzido desenvolvimento vegetativo. Cenário semelhante é observado em São Borja, com recuperação apenas parcial dos cultivos. Em Santa Margarida do Sul, as lavouras em ponto de colheita podem ter risco de perdas por debulha ou pela ocorrência de grãos fermentados, ardidos ou mofados devido à sequência de dias chuvosos ou nublados. As lavouras localizadas na Campanha apresentam boa recuperação, pois 90% dos cultivos estão em fases anteriores à maturação fisiológica.
As cultivares precoces estão em fase final de maturação, e a colheita iniciou em Caçapava do Sul e Dom Pedrito, com potencial produtivo inferior ao estimado. Em Candiota, as primeiras lavouras colhidas atingem 1.260 kg/ha. Em Hulha Negra e Dom Pedrito, houve reclamações por causa do longo período de espera para a realização de perícias de seguros privados, o que proporciona o aumento nas perdas por debulha nas lavouras em análise.
Na regional de Caxias do Sul, as primeiras áreas colhidas nos Campos de Cima da Serra apresentaram rendimento abaixo da expectativa inicial, com 1.200 kg/ha. A maturação é
muito desuniforme, obrigando os produtores a realizar a dessecação química para a colheita, resultando em uma proporção elevada de grãos esverdeados com maturação incompleta e redução na qualidade.
Na de Erechim, a colheita alcançou 5%, e a produtividade variou de 900 a 1.500 kg/ha. A projeção atual de rendimento é 40% menos que o inicial. Na de Frederico Westphalen, foram colhidos 7% dos cultivos, com má qualidade dos grãos. A expectativa de produtividade é próxima a 1.400 kg/ha.
Na regional de Ijuí, há poucas lavouras em ponto de colheita. As chuvas em dias subsequentes não prejudicaram a operação e a qualidade dos grãos em maturação. A parcela semeada, em outubro e início novembro, apresenta baixo potencial produtivo, e os produtores encaminharam solicitações de cobertura das seguradoras antes de realizarem a colheita. Nesses cultivos, a maturação é irregular, com retenção foliar, e os mais afetados não serão colhidos pela inviabilidade técnica e econômica.
Na de Pelotas, as lavouras encontram-se predominantemente em enchimento dos grãos, com 72% nesse estágio. Outros 18% estão em fase de florescimento, e 3% em desenvolvimento vegetativo. A maturação alcança 5%, e foi colhido 1% do total cultivado.
Na de Santa Rosa, apenas 3% dos cultivos, semeados em janeiro, estão em desenvolvimento vegetativo. Em período de floração, há 9%; em enchimento de grãos, 43%; e, em maturação, 36%. As lavouras colhidas ou descartadas totalizam 7%, apresentando grãos de baixa qualidade e baixa produtividade, em torno de 300 kg/ha. As perdas se consolidaram acima de 83% em relação à produtividade inicial esperada de aproximadamente 3.300 kg/ha.
As solicitações de Proagro aumentaram, gerando grande demanda por vistorias. Produtores relatam dificuldades no diálogo com peritos de seguradoras, que não realizam avaliação da qualidade dos grãos e que calculam apenas a quantidade, sem considerar a diminuição do valor comercial dos grãos malformados.
Na regional de Soledade, lavouras em maturação representam 12% do total, e a colheita iniciou, mas foi realizada em apenas 1% dos cultivos superprecoces. A produtividade média é de 900 kg/ha, com amplitude de 600 kg/ha nas piores e de 1.800 kg/ha nas de melhor desempenho. A qualidade do grão é satisfatória, e há pouca proporção de grãos pequenos ou avariados.
Programa Monitora Ferrugem RS
A ocorrência de esporos da ferrugem asiática da soja continua seu processo de evolução nas últimas semanas. Neste período de monitoramento, se identificou grande número de esporos nos coletores de Cerro Largo, Colorado, Fortaleza dos Valos, Giruá, Santa Bárbara do Sul, Santa Rosa, São Luiz Gonzaga e Uruguaiana e presença de esporos em quase todo o território gaúcho, assim recomenda-se aos técnicos e aos produtores observância das condições climáticas para o manejo eficaz da ferrugem.
Comercialização (saca de 60 quilos)
O levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, identificou cotação média da saca com variação de +1,44% em relação à da semana anterior, ou seja, passou de R$ 202,22 para R$ 205,14. O produto disponível em Cruz Alta permaneceu cotado em R$ 210,00/sc
Fonte: Emater-RS