Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos para grão e óleo, e cotações mistas para farelo.

O mercado foi sustentado pelo avanço expressivo do petróleo e o otimismo em torno das negociações comerciais entre Estados Unidos e China. O petróleo em Nova York registrou alta de quase 6% após o governo norte-americano impor sanções às duas maiores empresas petrolíferas da Rússia.

Além disso, o mercado reagiu à expectativa de progresso nas tratativas entre Washington e Pequim, que voltam a se reunir na próxima semana, na Coreia do Sul. A possibilidade de retomada das compras chinesas de produtos agrícolas norte-americanos alimenta o sentimento de recuperação da demanda.

Em meio a esse cenário, o Conselho Internacional de Grãos (CIG) divulgou novas estimativas para a safra global de grãos 2025/26, projetando produção de 2,425 bilhões de toneladas, acima dos 2,412 bilhões previstos em setembro e dos 2,327 bilhões de 2024/25. Para a soja, o CIG reduziu levemente sua previsão, estimando 428 milhões de toneladas, frente às 429 milhões estimadas anteriormente e registradas na safra passada.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro de 2025 fecharam com alta de 10,00 centavos de dólar por bushel ou 0,96%, a US$ 10,44 3/4 por bushel. A posição janeiro de 2026 teve cotação de US$ 10,62 por bushel, avanço de 12,00 centavos de dólar por bushel ou 1,14%.

Nos subprodutos, a posição dezembro de 2025 do farelo fechou com ganho de US$ 2,30 ou 0,79%, a US$ 292,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro de 2025 fecharam a 50,87 centavos de dólar por libra-peso, retração de 0,80 centavo ou 1,59%.

Fonte: Ritiele Rodrigues / Safras News



 

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Autor:Ritiele Rodrigues/Safras News

Site: Safras & Mercado

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