Soja: 5,2% colhido.
Em MT, a colheita começa a ganhar ritmo, mesmo com as chuvas constantes. As lavouras permanecem em boas condições.
No RS, as chuvas irregulares e as altas temperaturas continuam a prejudicar o desenvolvimento das lavouras, causando o encurtamento do ciclo, a baixa estatura, a queda de folhas basais e o abortamento de flores em boa parte do estado. As condições são variáveis dentro da mesma região.
No PR, a colheita foi iniciada, porém está atrasada em relação à última safra. Houve atraso na semeadura devido ao excesso de chuvas. A maioria das lavouras se encontra na fase reprodutiva, apresentando boas condições.Em GO, iniciou-se a colheita, mas o excesso de precipitações tem atrasado as operações.
Em MS, a colheita foi pontual, sobretudo nas áreas semeadas em setembro. Nas demais áreas, as lavouras estão em boas condições, mas há relatos do aumento de ataques de lagartas.
Em MG, a colheita deve se intensificar nos próximos dias, haja vista a grande quantidade de áreas sendo dessecadas.
O excesso de chuvas causou o abortamento de flores e o aumento da incidência de doenças fúngicas.Na BA, as lavouras continuam com bom desenvolvimento e a colheita teve seu início em áreas irrigadas. Em SP, a maioria das lavouras apresenta bom estado fitotécnico. No TO, a colheita teve seu início em áreas irrigadas.
No MA, o plantio está atrasado, alcançando 95% da área, mas as lavouras apresentam bom desenvolvimento.
Milho 1ª Safra:
7,8% colhido.
No RS, as chuvas irregulares diminuem a eficiência dos tratos culturais, em especial as aplicações de fertilizantes nitrogenados, além de prejudicar o desenvolvimento das lavouras. A colheita avança, com produtividades variando dentro da mesma região, com tendência de redução.
Em MG, a maioria das lavouras está completando o enchimento de grãos e com boas expectativas de produtividade devido às condições climáticas favoráveis.
Na BA, as lavouras apresentam excelente desenvolvimento, mas há registros de aumento de ocorrência de lagartas. No PI, a semeadura nas áreas de alta tecnologia foi finalizada e as lavouras apresentam bom desenvolvimento.
No PR, a maior parte das lavouras se encontram com bom desenvolvimento. A colheita iniciou-se na região Sudoeste. Em SC, a maior parte das lavouras se encontra na fase reprodutiva e em boas condições, porém observa-se o aumento populacional da cigarrinha.
Em SP, mesmo diante do alongamento do ciclo, devido às baixas temperaturas de dezembro, as lavouras estão em boas condições.
Em GO, o bom regime de chuvas favorece o desenvolvimento das lavouras.
Arroz:
0,8% colhido.
No RS, a cultura está sendo afetada pela escassez das chuvas e as altas temperaturas.
Permanece o manejo de irrigação intermitente, reduzindo o potencial produtivo. Em SC, as lavouras estão boas em 92% da área. No Norte do estado, foi iniciada a colheita.
No MA, a semeadura de arroz de sequeiro avançou consideravelmente devido ao retorno das chuvas, com boa regularidade e bons volumes. A colheita do arroz irrigado aproxima-se da conclusão.
No TO, a colheita evolui normalmente. Em MT, a semeadura foi finalizada e as lavouras estão em boas condições. Em GO, o plantio foi retomado na região Leste. Na região de Luiz Alves e São Miguel do Araguaia, a semeadura foi interrompida pelo excesso de chuvas.
Algodão:
64,4% semeado.
Em MT, apesar do excesso de precipitações, a semeadura está dentro do calendário de plantio e as lavouras iniciam a fase reprodutiva.
Na BA, a semeadura está lenta devido ao alto volume de precipitação. As áreas irrigadas começaram a ser semeadas.
Em MS, inicia-se o florescimento. O aparecimento de tripes e mosca branca foram pontos de atenção durante a semana. Na região Norte, há presença de mela em algumas lavouras.
No MA, as lavouras apresentam bom desenvolvimento vegetativo. O retorno da semeadura está previsto para fevereiro.
Em SP, as lavouras estão em boas condições. Na região Sudoeste, a umidade e a temperatura elevadas favorecem a ocorrência de doenças fúngicas.
No Oeste, o excesso de chuvas exigiu o replantio de algumas áreas. Em GO, as condições
climáticas favoreceram a retomada da semeadura na região Leste, e as lavouras estão em boas condições. No Norte, a semeadura foi interrompida pelo excesso de chuvas.
Em MG, a semeadura ainda não foi concluída devido ao excesso de chuvas. As lavouras
mais adiantadas estão iniciando a floração.
Previsão Agrometeorológica* (30/01/2023 a 06/02/2023)
N-NE: São previstos volumes de chuva maiores que 60 mm em grande parte da região Norte, além do Oeste e Norte do MA e CentroNorte do PI, com acumulados que podem ultrapassar 80 mm no AM, AC, RO, PA, AP, TO, MA e PI. Na região Nordeste, o tempo seco
predominará, com exceção do MA e parte do PI e do Oeste da Bahia, onde podem ocorrer chuvas entre 10 e 40 mm. A umidade no solo continuará favorecendo o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra em toda a região do Matopiba.
CO: Os maiores acumulados de chuva, entre 20 e 60 mm, são previstos em grande parte do MT, Norte de GO e MS, podendo ultrapassar 60 mm no Norte e Sudoeste de MT. Em algumas área do Leste de GO, Oeste e Leste de MS, os volumes serão inferiores a 20 mm. O menor volume de chuvas previsto favorecerá a evolução da colheita dos cultivos de primeira safra, sem prejuízo da manutenção do armazenamento hídrico no solo.
SE: Os maiores volumes de chuva devem ocorrer em áreas do Sul de MG e de grande parte de SP, com acumulados que podem ultrapassar 80 mm, causados pelo calor e a umidade. No Triângulo Mineiro e no Centro Fluminense, os acumulados podem ficar entre 20 e 30 mm. No Centro e Norte de MG e no ES, haverá predomínio de tempo seco. No geral, as condições de precipitação e temperatura serão favoráveis para os cultivos de grãos, café e cana-de-açúcar.
S: Áreas de instabilidade climática podem provocar bons acumulados de chuva, ultrapassando 80 mm na maior parte do PR e Leste e Oeste de SC. No RS, permanecerá o predomínio do tempo seco na maior parte da semana, além de altas temperaturas, mantendo a condição de restrição hídrica em grande parte do estado.
No final da semana, podem ocorrer pancadas de chuva e acumulados entre 20 e 60 mm, amenizando o deficit hídrico em algumas áreas.
Fonte: CONAB