Após término do ciclo do milho 2ª safra, antecedendo a semeadura da cultura de verão, é importante planejar o manejo pós-colheita da área com o objetivo de preparar o ambiente para implantação da cultura de verão, pensando em diminuir a incidência de plantas daninhas e, dependendo da técnica utilizada, contribuindo na melhoria da qualidade física, biológica e química do solo.
Solo – Após a colheita do milho 2ª safra, sendo esse para grãos ou silagem, o solo fica desprotegido, mesmo que possua uma boa quantidade de palha, visto que, a palhada do milho safrinha não é suficiente para recobrir todo o solo de maneira uniforme de modo a formar uma barreira física para impedir a emergência e desenvolvimento de plantas daninhas.
Manejo de cobertura – Uma das formas para criar essa barreira física é semear culturas durante o período de entressafra. Pensando nisso, a Copagril recomenda algumas opções como, por exemplo, o cultivo de braquiária junto com o milho segunda safra ou semeadura de aveia ou nabo após a colheita. E, seguindo essa mesma linha, existe a opção dos mix de sementes que são misturas de vários tipos de sementes de plantas de cobertura, como aveias, centeio, nabos e ervilhacas em proporções ideais para formar essa barreira.
Emergência – Todas as opções citadas diminuem consideravelmente a emergência e desenvolvimento de plantas daninhas, além de contribuir para a diminuição do banco de sementes da área. Essa metodologia de manejo também proporciona benefícios químicos, físicos e biológicos ao solo conforme as características da cultura implantada. Sendo esse o manejo mais indicado.
Manejo químico – O manejo químico é outra opção de controle de plantas daninhas para esse período, com a utilização de herbicidas pré-emergentes. Esse tipo de manejo serve para controlar plantas daninhas antecipadamente, deixando um período residual no solo para que não haja a emergência de plantas invasoras antes da semeadura do verão. Esse manejo é recomendado após a primeira chuva pós-colheita do milho utilizando herbicidas sistêmicos e pré-emergente em conjunto. Com isso, já é realizado o controle das plantas emergidas, principalmente a buva que possui sua emergência favorecida no inverno com temperatura abaixo de 10 ºC e umidade no solo, e evita a emergência de outras invasoras.
Lavoura limpa – Ambos os métodos citados auxiliam para a condução da lavoura limpa, diminuindo a matocompetição inicial e, dependendo da situação, contribui para a diminuição de aplicações de herbicidas durante o desenvolvimento da lavoura. Implantar a lavoura no limpo é um dos fatores que contribui para alta produtividade.
Equipe técnica – A equipe técnica da Copagril está disponível para recomendar a melhor opção de manejo se sua lavoura. Os profissionais da cooperativa podem ser contatados nas Unidades Copagril e também diretamente com o setor de assistência técnica.
Fonte: Portal do Sistema Ocepar