Segundo o Imea, até o dia 18/07, a colheita de milho da safra 24/25 em MT alcançou 77,26% das áreas previstas. Quando comparado com o mesmo período da safra 23/24, os trabalhos a campo estão atrasados em 19,36 p.p. e 9,55 p.p. em relação à média das últimas cinco safras. Esse cenário foi pautado pelas chuvas que se prolongaram em algumas regiões até junho, impactando o progresso a campo devido à alta umidade dos grãos.

Nas últimas duas semanas, o ritmo da colheita foi mais intenso, com avanço acumulado de 37,06 p.p. no período. Em relação às regiões, a mais avançada é a Médio-Norte, com 91,18% da área prevista já colhida. Já a região Sudeste segue atrás em comparação com as demais regiões, com 44,29% da área estimada, devido à predominância de lavouras mais tardias nessa localidade.

Por fim, com mais da metade da colheita finalizada, os rendimentos ganham destaque diante da expectativa de produtividade e produção recorde para o estado.

AUMENTO: a moeda norte-americana exibiu alta semanal de 1,16%, e fechou na média de R$ 5,56/US$, devido à maior aversão ao risco diante das tensões entre Brasil e EUA.

RETRAÇÃO: a cotação do milho no Cepea CORRENTE recuou 0,25% ante a última semana, pautado pela expectativa da produção recorde para a safra 24/25 no país.

QUEDA: com desvalorização de 0,49% no comparativo semanal, a cotação do milho na Bolsa de Chicago fechou na média de US$ 4,06/bu.

De acordo com o projeto CPA-MT, o COE do milho alta tecnologia da safra 25/26 em MT foi estimado em R$ 4.719,40/ha em jun/25

Com isso, ao realizar uma análise de sensibilidade com base no COE e no preço futuro do milho (25/26) a R$ 45/sc, é necessário que o produtor modal de MT produza pelo menos 104,88 sc/ha para cobrir as despesas do COE para a safra.

Ao considerar a média de produtividade das últimas três safras (119,55 sc/ha), o rendimento fica 13,99% superior ao P.E do COE. No entanto, ao incluir outros custos ou em cenários de preços abaixo dos R$ 45/sc, essa margem pode diminuir significativamente e até se tornar negativa.

Por isso, torna-se essencial que o produtor monitore a evolução dos seus custos, especialmente os relacionados ao custeio, que tendem a permanecer elevados a curto e médio prazo, devido ao atraso na aquisição de insumos e à manutenção dos preços de fertilizantes, defensivos e sementes em altos patamares.

Confira o Boletim Semanal do Milho n° 857 completo, clicando aqui!

Fonte: Imea



 

FONTE

Autor:Boletim Semanal do Milho

Site: IMEA

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.