O diferencial de base entre os preços do milho em Mato Grosso e Chicago vem chamando a atenção nas últimas semanas. Diferentemente do cenário visto no mesmo período do ano passado, quando as cotações do cereal na CME-Group se encontravam acima das registradas em MT, a saca do milho no estado se encontra R$ 11,09 acima das cotações do cereal norte-americana.

De acordo com a conjuntura atual, os preços do cereal norte-americano seguem sendo pressionados pelas melhores condições climáticas. Por outro lado, embora o milho em Mato Grosso esteja em época de maior oferta, devido ao período de colheita, os preços seguem em alta, uma vez que as estimativas de produção nacional são de queda.

Para se ter ideia, segundo o Instituto, a produção esperada do cereal foi reduzidas em 11,07% ante a safra 19/20. Com isso, os preços seguem impulsionados pelas expectativas de menor oferta do grão, aumentando ainda mais as diferenças entre MT e Chicago.

Confira agora os principais destaques do boletim:

Subindo: a forte demanda interna pelo milho disponível no estado continuou influenciando
na alta de 1,22% do indicador Imea, que ficou cotado na média de R$ 77,88/sc.

Queda: as cotações do cereal norteamericano na CME–Group corrente recuaram 2,08% no comparativo semanal. Com isso, o preço médio ficou em torno dos US$ 5,51/bu.

Alta: Os preços do cereal na B3 apresentaram alta de 3,23% em relação à semana passada. Com isso, as cotações atingiram à média de R$ 101,16/sc.

O Instituto atualizou nesta segunda-feira (02/08/2021) os dados referentes a safra 20/21 do milho mato-grossense.

As áreas, não apresentaram alterações e, seguem previstas em 5,68 milhões de hectares. Referente à produtividade, com a colheita entrando em sua reta final, foi possível avaliar melhor o impacto do clima nas lavouras. Com isso, a produtividade apresentou um reajuste de -0,28% ante ao relatório passado, exibindo um rendimento de 93,54 sc/ha.

Isso porque, algumas regiões apontaram incremento na produtividade esperada, como a oeste que demonstrou um aumento de 6,92%. Por outro lado, regiões como a sudeste indicaram queda nos rendimentos ante o último relatório. Essa diferença de direções foi pautada pelas condições climáticas que cada região foi submetida no decorrer da safra.

Por fim, com a manutenção da área e a redução nos rendimentos, a produção foi revisada para 31,91 milhões de toneladas, queda de 88,06 mil toneladas ante o relatório anterior.

Fonte: IMEA

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.