O mercado brasileiro de milho deve manter um cenário de cotações firmes nesta terça-feira, em meio ao bom interesse em aquisições por parte dos consumidores e ao quadro de oferta restrita no cenário doméstico. A queda do dólar frente ao real pode deixar as negociações nos portos um pouco mais lenta. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago avança, avaliando a piora nas condições das lavouras do país.

Ontem (10), o mercado brasileiro de milho teve um começo de semana de preços firmes mais uma vez no Brasil. Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, a procura nos portos para exportação segue forte e a preços altos. Assim, o mercado interno segue competindo com o exportador, garantindo suporte às cotações.

No Porto de Santos, o preço ficou em R$ 55,00/56,00 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), preço em R$ 55,00/56,00 a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 49,00/50,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 52,00/53,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 55,00/56,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 54,50/56,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 49,50/50,50 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 45,00 – R$ 46,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 44,00/47,00 a saca em Rondonópolis.

Chicago 

A posição setembro opera com ganho de 1,75 centavo, ou 0,56%, cotada a US$ 3,12 1/4 por bushel.

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho está operando com preços mais altos. O mercado está em compasso de espera para o relatório de oferta e demanda de milho de agosto, que será divulgado amanhã pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A expectativa é de que o Departamento eleve a estimativa de safra do país, bem como nos estoques finais de passagem estadunidenses e globais.

Os investidores também avaliam a piora nas condições das lavouras dos Estados Unidos, enquanto analistas apostavam na manutenção. Com isso, a previsão de safra recorde do país pode não se materializar.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de milho. Segundo o USDA, até 9 de agosto, 71% estavam entre boas e excelentes condições – o mercado esperava 72% -, 21% em situação regular e 8% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os números eram de 72%, 21% e 7%, respectivamente.

Ontem (10), os contratos de milho com entrega em setembro fecharam a US$ 3,10 1/2, com alta de 2,75 centavos, ou 0,89%, em relação ao fechamento anterior.

Câmbio 

O dólar comercial registra desvalorização de 0,95%, cotado a R$ 5,4160

Indicadores financeiros 

  • As principais bolsas da Ásia fecharam mistas. Xangai, -1,15%. Tóquio, +1,88%.
  • As principais bolsas na Europa operam em alta. Paris, +2,71%; Frankfurt, +2,25%; Londres, +2,04%.
  • O petróleo opera com ganhos. Setembro do WTI em NY: US$ 43,25 o barril (+1,76%).
  • O Dollar Index registra baixa de 0,36%, a 93,24 pontos.

Fonte: Agência SAFRAS

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