Na última semana, o preço do farelo de soja disponível em Mato Grosso apresentou incremento de 2,60% em relação à semana anterior, ficando cotado a R$ 1.691,88/t. O aumento no indicador está atrelado à valorização do produto na bolsa de Chicago, de 0,39% no comparativo semanal, e à alta do dólar na semana, o que impulsionaram os preços.
Para o óleo de soja, o valor do subproduto no estado exibiu incremento de 3,82% no comparativo semanal, fechando com média de R$ 4.308,34/t. Isso foi pautado pelo aumento na demanda do mercado de biodiesel, que começou a indicar sinais de maior consumo na última semana, com algumas indústrias comprando o óleo de soja do estado, segundo os informantes do Imea.
Por fim, com o avanço nos preços dos subprodutos na semana passada, a margem bruta de esmagamento da soja, apresentou alta 34,44% no comparativo semanal, ficando prevista em R$ 401,61/t.
CME-GROUP: com queda de 2,06% em relação à semana anterior, o preço da soja na bolsa de Chicago para o contrato corrente fechou a US$ 11,46/bu.
BASE MT-CME: o diferencial de base MTCME apresentou redução de 5,41% no comparativo semanal, e ficou na média de – R$ 22,94/sc.
DÓLAR: a moeda norte-americana teve aumento de 2,99% em comparação com a semana anterior, com média de R$ 5,23/US$.
Em abril/24, foi dada a largada da semeadura da soja nos Estados Unidos para a safra 2024/25
A expectativa no país é que a área destinada para cultivo da oleaginosa aumente 4,07% quando comparada à da safra passada, ficando projetada em 35,21 milhões de ha. Esse incremento está sendo pautado pela maior rentabilidade da soja neste momento em relação ao milho, que pode influenciar o produtor da oleaginosa a destinar uma maior área na temporada.
No que tange aos trabalhos a campo, a semeadura no país norte-americano avançou 5,00 p.p. no comparativo semanal, alcançando 8,00% da área prevista até a segunda-feira (22/04). Em relação aos estados, destacam-se o Arkansas, Louisiana e Mississippi, que apresentaram os maiores percentuais, com 43,00%, 42,00% e 28,00% das áreas finalizadas, respectivamente.
Por fim, os olhares se voltam para o clima nos EUA e, segundo o NOAA, as chuvas em abril/24 poderão ficar acima de média histórica em várias regiões produtoras da oleaginosa, o que tende a auxiliar neste início de safra.
Fonte: IMEA