Em nov/25, o projeto Custo de Produção Agropecuário de Mato Grosso (CPA-MT) divulgou a primeira estimativa das despesas da soja para a safra 2026/27. O custeio foi projetado em R$ 4.158,80/ha, queda de 0,54% frente à safra 2025/26.
Essa redução reflete, principalmente, a diminuição nos custos de insumos, com destaque para sementes (-9,04%) e para o pacote tecnológico de fertilizantes, sobretudo os macronutrientes (-6,98%). Por outro lado, o Custo Operacional Efetivo (COE) foi estimado em R$ 5.838,43/ha, alta de 1,03% em comparação com a safra 2025/26. Já o Custo Operacional Total (COT) foi previsto em R$ 6.517,79/ha, representando um acréscimo de 1,84% ante o ciclo 2025/26. Em relação ao Custo Total (CT), a projeção ficou em R$ 8.039,49/ha, aumento de 4,74% no comparativo anual.
Por fim, com alguns insumos apresentando preços menores no comparativo anual, já há relatos de aquisições antecipadas no estado para a próxima temporada, segundo informantes do Instituto.
QUEDA: com o fim da paralisação do governo dos EUA, e a retomada da divulgação dos dados norte-americanos, o dólar ptax exibiu uma redução de 1,34% no comparativo semanal
ACRÉSCIMO: o preço da soja em Chicago registrou um aumento de 4,96% na semana passada, pautado pela redução na produção de soja nos EUA.
AVANÇO: com a retomada das chuvas em boa parte do estado, a semeadura de soja em Mato Grosso atingiu 96,36% das áreas previstas, progresso de 10,68 p.p. frente à semana passada.
Em out/25, o esmagamento de soja em Mato Grosso atingiu 930,59 mil t, representando um incremento de 6,91% em comparação com set/25
Esse aumento mensal está atrelado à retomada de algumas indústrias que interromperam o processamento para manutenção em setembro e retornaram às atividades em outubro.
Por outro lado, quando comparado ao mesmo período do ano passado, o volume esmagado registrou queda de 10,96%, reflexo da menor demanda pelos coprodutos neste período. Desse modo, ao analisar o volume acumulado entre jan/25 e out/25, o estado registrou 10,88 milhões de t, alta de 2,60% frente ao mesmo intervalo de 2024.
Esse desempenho foi sustentado pela maior capacidade de processamento das indústrias, pela ampla oferta de soja e pela demanda aquecida, sobretudo no primeiro semestre do ano. Por fim, a margem bruta das indústrias em out/25 encerrou o mês com média de R$ 473,28/t, avanço mensal de 8,59%, motivado pela maior queda nos preços da soja em grão em relação aos coprodutos.
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Fonte: Imea





