A virada de ano com a maior seca dos últimos 35 anos na região central da Argentina provocou queda de pelo menos 50% na produção de soja e deixou sua aviação agrícola no chão em diversas regiões do país vizinho. O terceiro ano seguido de estiagens causadas pelo La Niña também fez com que o governo argentino prorrogasse até maio o prazo das exportações de milho – dando mais fôlego para os produtores atenderem a seus contratos internacionais. O país é o maior exportador mundial de óleo e farelo de soja processado e o terceiro maior exportador de milho.

Segundo o presidente da Federação Argentina de Câmaras Agropecuárias (Fearca), Walter Malffatto, o trabalho dos operadores aeroagrícolas sofre porque os produtores estão) apostando suas fichas na modalidade terrestre, “por ser de menor custo imediato”. Embora essa decisão provavelmente também afete negativamente a produtividade.

Atuando na província de Buenos Aires, Malffatto declarou em dezembro que as operações aeroagrícolas em sua região caíram cerca de 50%. Já o vice da Fearca, Francisco Casajús, atua no sul de Córdoba. Onde, segundo ele as operações aeroagrícolas no trigo reduziram cerca de 90%. “Só conseguimos aplicar em lotes irrigados”, completa. Mas sem perder totalmente o otimismo: “Felizmente, as últimas chuvas serviram para recuperar os perfis e assim poder semear.” Ou seja, além da pressão de pragas, doenças e ervas daninhas, a demanda pelo trabalho aéreo nesse início de 2023 dependerá também do desenvolvimento das lavouras.

Em comunicação oficial, a Fearca destaca os predicados da aviação agrícola que são importantes para o atual momento da agricultura argentina. Entre eles, a capacidade de otimizar os recursos, versatilidades e capacidade de trabalho – velocidade e precisão.

Fonte: Disponível no Portal do SINDAG

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