De acordo com a divulgação realizada pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior) na última segunda-feira (05/07), as exportações de soja em Mato Grosso apontaram queda de 30,24% em relação ao mês anterior, totalizando 2,98 milhões de toneladas escoadas em junho/21.
Somado a isso, avaliando o volume acumulado das exportações do primeiro semestre deste ano, nota-se que foram escoadas 18,94 milhões de toneladas em MT, contra 19,14 milhões de toneladas no acumulado de 2020. Esse cenário foi influenciado por uma maior retração da demanda internacional pelo grão brasileiro nesse período de instabilidade dos mercados de commodities.
Por outro lado, mesmo com um menor volume acumulado de exportações, o dólar corrente em elevados patamares nos primeiros meses do ano favoreceu uma maior arrecadação em 2021: 8,17 milhões de dólares, valor 25,29% superior ao acumulado no primeiro semestre de 2020.
Confira agora os principais destaques do boletim:
Alta: o indicador MT para o preço disponível da soja no estado apontou alta de 6,12% na última semana. Esse cenário foi movido principalmente pela recuperação do dólar na última semana.
Alta no Brasil: o indicador Cepea para os preços da soja no Brasil registrou alta de 5,08% em média na última semana, e ficou cotado a R$ 164,25/sc.
Margem menor: com a redução nos preços dos subprodutos na última semana, a margem bruta de esmagamento apontou recuo de 26,33% em média na última semana.
O Imea divulgou nesta segunda-feira (12/07) os novos dados de comercialização de soja das safras 20/21 e 21/22 referentes ao mês de junho.
Para a safra 20/21 houve um aumento de 1,66 p.p., atingindo 89,95% da produção comercializada, no entanto, comparando à safra anterior houve um atraso de 5,83 p.p., que nessa mesma época registrava 95,78% comercializados.
Além disso o preço médio ficou em R$ 153,75, uma redução de 4,88 p.p. em relação ao mês anterior. Já para a safra 21/22 foram registrados 34,58% do volume da produção negociada, um atraso de 12,41 p.p. em relação a junho do ano passado, e uma diminuição de 6,31 p.p. no preço médio quando comparado com maio, ficando assim estimado em R$ 137,24/sc.
Essa desaceleração nas negociações presentes e futuras é justificada pela instabilidade na bolsa de Chicago com o recuo nos preços do grão e do dólar corrente, que registrou uma queda de 4,98% no mês de junho, atingindo assim a mínima de R$ 4,91, patamar que não era registrado desde junho de 2020.
Fonte: IMEA