Foi divulgada a 4° estimativa de oferta e demanda de milho para Mato Grosso. Conforme os dados divulgados pelo Imea, a produção do cereal e os estoques iniciais para a safra 19/20 se mantiveram nos mesmos níveis de 35,45 milhões de toneladas e 0,01 milhão, respectivamente.

Já para a demanda interna estimada em 10,44 milhões de toneladas, o destaque foi para o crescimento das usinas produtoras de biocombustível à base de milho, que tiveram uma maior participação no consumo do cereal dentro do estado.

Quanto à temporada 20/21, foi apontado que, apesar das incertezas com o cultivo da safrinha, é estimado um aumento nas áreas de milho. Deste modo, a produção poderá ter uma elevação de 2,38%, e atingir 36,29 milhões de toneladas. Por fim, a demanda interna poderá ter um crescimento de 17,96%, estimulada pelo aumento de esmagamento de milho e avanço do consumo de ração animal.

Confira agora os principais destaques do boletim:

• O indicador Imea-MT recuou 3,55% no comparativo semanal, cotado a R$ 59,06/sc, após queda nas cotações da moeda norte-americana e redução dos negócios no mercado disponível.

• A cotação do milho em Chicago, (CMEGroup corrente), fechou a semana em alta de 0,48% ante a semana passada, na média de US$ 4,21/bu.

• A cotação do cereal na B3 finalizou em queda de 2,48% em relação à semana passada, a R$ 73,32/sc.

• A base MT-CME recuou 14,21% e finalizou a média semanal com diferença de R$ 8,22/sc entre as praças de MT e Chicago. A queda do milho no estado justificou o percentual negativo.

Projeções futuras:

Na semana passada o Imea realizou o último levantamento de semeadura para a soja no estado, alcançando 100% das áreas cultiváveis. Com isso, o Instituto realizou uma projeção da curva de semeadura para a próxima safrinha do cereal, e foi visto que as possibilidades de o milho ser semeado dentro da janela ideal estão menores que nas duas últimas safras.

De acordo com a projeção, é estimado que 14,11% fique fora da janela considerada ideal para o milho. Para se ter uma ideia, nas safras anteriores, 19/20 e 18/19, os atrasos eram de 8,04% e 4,15%, respectivamente.

Tal cenário poderá acarretar em produtividades menores para a próxima temporada, uma vez que a semeadura mais antecipada na série histórica refletiu nos maiores rendimentos já registrados. Assim, as indefinições quanto ao clima ditam o ritmo no campo, e os produtores devem se atentar para o período de colheita da soja, pois o avanço favorável nesta etapa poderá refletir uma boa semeadura e um desenvolvimento com maior potencial produtivo para o milho.

Fonte: IMEA

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