O contrato Jul/21 vem apresentando aumentos significativos nos últimos meses. Assim, com as incertezas quanto à semeadura do milho na América do Sul, os estoques mundiais reduzidos e as demandas elevadas, principalmente a chinesa, os patamares chegaram aos US$5,37/bu.

Para se ter ideia em Mato Grosso, o preço médio da safra 20/21, que está sendo semeada, atingiu a média de R$44,85/sc em janeiro. Com isso, houve o interesse do produtor em aproveitar os patamares de preços elevados, registrados nos últimos meses.

Entretanto, existem incertezas quanto às condições climáticas para a safra, já que a semeadura segue em atraso.

Por outro lado, a temporada 21/22 está com relações de troca de insumos favoráveis ao agricultor, influenciadas pela manutenção dos preços atrativos para os contratos de julho 22, que bateram os US$ 4,64/bu na média da última semana em Chicago.

Confia agora os principais destaques do boletim:

• Com baixa negociação interna e mercado internacional “parado” o indicador Imea-MT fechou a semana em R$65,16/sc com variação semanal de 0,54%.

• A falta de fatores altistas no ultimo relatório de OeD do USDA pressionaram as cotações na CME queda de 0,31% no comparativo semanal finalizando com preço médio de US$ 5,47/bu.

• Seguindo os preços do mercado internacional, o contrato corrente do ceral na B3 fechou a semana com queda de 0,44% após grande período de alta.

• Com os preços MT se mantendo e as cotações na CME-Group caindo a diferença de base entre os preços de MT e de Chicago se estreitaram em 16,39%.

Semeadura:

Na semana passada o Imea divulgou que 20,90% das áreas de milho já foram semeadas em MT. Com isso, a semeadura se mantém 42,26 p.p. atrás da safra passada e 26,46p.p. da média dos últimos cinco anos.

No que tange as regiões, a norte continua à frente, atingindo 29,05% das áreas, já a médio-norte que apresenta os principais municípios produtores do grão no estado teve avanço de 15,27 p.p. na semana, totalizando 24,86% cultivados. Em contrapartida a região centro-sul segue como a mais atrasada, reportando 7,76% das áreas semeadas.

Assim, o atraso na colheita em MT, tem como obstáculos os volumes de chuva, que impedem a colheita mais acelerada da soja e a disponibilidade de áreas para o cultivo do milho.

Portanto, segundo informantes, se houver menores volumes de chuvas na próxima semana, é esperado que os trabalhos se intensifiquem em ritmo dobrado, visto que boa parte da soja já está no ponto de colher.

Fonte: IMEA

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