De acordo com os dados levantados pelo Imea, na última sexta feira (02/02), a semeadura de milho em Mato Grosso da safra 2023/24 atingiu 28,66% das áreas projetadas, avanço semanal de 17,42 p.p. Isso representa um adiantamento de 12,25 p.p. quando comparado com o mesmo período da safra 2022/23. Vale destacar que as regiões com o maior percentual de suas áreas já semeadas são a médio-norte, oeste e noroeste, com 41,61%, 28,44% e 27,77%, respectivamente.

Já para às próximas semanas, como ocorre historicamente em fevereiro, a semeadura do milho deve se intensificar, visto à aproximação do fim da janela ideal (final do mês), no entanto, o ritmo dependerá do progresso da colheita da soja. Por fim, segundo o NOAA, para os próximo 7 dias, é esperado que a maior parte do estado receba volumes de chuvas entre 45 mm e 55 mm, que poderá beneficiar o desenvolvimento do milho.

Confira os destaques do boletim:

  • RECUO: seguindo a movimentação da CMEGroup, a paridade de exportação julho/24 fechou na média de R$ 29,54/sc, retração de 3,13% no comparativo semanal.
  • DIMINUÇÃO: o preço do milho disponível em Mato Grosso apresentou declínio de 1,12% quando comparado a semana passada e ficou cotado em R$ 39,90/sc.
  • REDUÇÃO: o preço do milho na CME-Group desvalorizou 0,72% na última semana, devido às melhoras nas condições climáticas na América do Sul.

De acordo com o Imea, a área plantada de milho para a safra 2023/24 em MT está estimada em 6,94 milhões de hectares.

Isso representa uma redução de 7,31% quando comparado com a safra 2022/23. Esse cenário foi puxado, principalmente, pelas incertezas dos produtores quanto à rentabilidade final da temporada, uma vez que o preço comercializado no estado não cobre os custos com a produção. No que se refere às regiões, as que mais exibiram retração foram a nordeste, com 11,81%, oeste, com 8,99%, e norte, com 8,58%, quando comparado com o ciclo 2022/23. Já para a produtividade do cereal, a projeção é que sejam colhidas 103,86 sc/ha, recuo de 11,08% em comparação com a safra anterior.

Apesar disso, ainda existem fatores como as condições climáticas que podem impactar no número final do rendimento. Dessa forma, com o reajuste na área, a estimativa de produção fechou em 43,28 milhões de toneladas, o que representa uma retração de 17,58% ante a temporada passada.

Fonte: IMEA



 

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