MENOR OFERTA MUNDIAL

O relatório de O&D mundial do milho da safra 22/23, divulgado pelo USDA na última semana, apontou novamente redução na produção mundial, em -0,26% ante a divulgação de mar/23, ficando em 1,14 bi de t. Essa retração foi impactada pela diminuição da perspectiva da produção da Argentina, de 7,50%, ante o mês passado. O País, que vem passando por dificuldades em relação às condições climáticas, já reduziu em 32,73% a sua produção desde a primeira estimativa, ficando agora em 37,00 mi de t para a safra 22/23. Além disso, as exportações do país também foram reajustadas em -10,71% e -27,33% ante a estimativa passada e em relação à temporada 21/22, respectivamente. Por fim, para os próximos meses o mercado mundial começa a voltar as atenções para a safra dos EUA 23/24, devido as perspectivas positivas até o momento das condições climáticas no país.

Confira os destaques do Boletim:

QUEDA EXPRESSIVA: a paridade de exportação jul/23 apresentou retração de 6,05% na última semana, refletindo a queda do dólar e ficou em R$ 54,13/sc.

BOLSA BRASILEIRA: no comparativo semanal a B3 apresentou recuo de 5,90% ante a semana passada, devido às perspectivas positivas em relação a 22/23.

PRESSIONADO: a cotação da moeda norte-americana fechou a semana com desvalorização de 2,05% ante a semana passada, cotada a R$ 4,99/U$$.

Secex divulga atualização dos dados de exportações de milho para o mês de mar/23

O Brasil já escoou um total de 46,67 mi de t da safra 21/22 (jul/22 até mar/23), um incremento de 130,24% em relação ao mesmo período da temporada passada. Esse avanço é em decorrência da quebra produtiva na safra 20/21 do Brasil, aliada a constante alta na demanda mundial, devido à menor produção de grandes produtores. No que tange aos países importadores, os principais são o Japão, o Irã e a Espanha, com um volume de 6,42, 5,78 e 4,78 mi de t, respectivamente. No que se refere aos estados exportadores, Mato Grosso lidera o ranking do país, até mar/23 o estado escoou um total de 25,27 mi de t, acréscimo de 61,87% ante a safra 21/22, reflexo do aumento da demanda e da produção na temporada 21/22 ante a 20/21. Por fim, conforme a série histórica, a tendência é que para os próximos meses o volume exportado reduza, devido à menor disponibilidade do produto no mercado nacional.

Fonte: Boletim semanal n° 745 – Milho – IMEA



DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.