O mercado brasileiro de milho abre a semana com negócios lentos no Brasil. Os compradores seguem no aguardo da safrinha e de uma queda nos preços para retomar as aquisições em maior ritmo. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago registra ganhos.

O mercado brasileiro de milho teve uma sexta-feira de preços estáveis e de lentidão nos negócios. O mercado esteve atento ao relatório de oferta e demanda de junho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Não houve grandes novidades em relação ao relatório de maio, entretanto.

Como indica o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o cenário de estoques encurtados remete há uma grande necessidade de uma safra norte-americana de boa proporção. “Portanto, o clima entre os meses de junho e agosto será fundamental para a formação de tendência, e situações atípicas serão precificadas com grande intensidade”, comenta.

“No mercado interno, a safrinha brasileira será de boa proporção, o que tem feito com que o mercado caminhe em direção à paridade de exportação. Ou seja, a movimentação da Bolsa de Chicago e as flutuações cambiais permanecem imprescindíveis para a formação dos preços domésticos”, avalia Iglesias.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 94,00 (compra) a R$ 97,00 (venda) a saca (CIF) para junho. Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 94,00/97,00 a saca para junho.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 84,00/89,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 86,00/89,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 88,00/91,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 91,00/93,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 79,00/81,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 75,00/R$ 80,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 72,00/78,00 a saca em Rondonópolis.

Chicago 

Os contratos com entrega em julho de 2022 operam com ganho de 5,00 centavos em relação ao fechamento anterior, ou 0,64%, cotada a US$ 7,78 1/4 por bushel.

Os contratos do milho operam com preços predominantemente mais altos nas negociações da sessão eletrônica a Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).

Na sexta-feira, o mercado repercutiu o relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Traders consultados por agências internacionais não consideraram o documento surpreendente. Na semana,  a posição julho subiu 6,36%.

Ainda que o USDA tenha indicado números acima da expectativa do mercado, a discrepância é baixa. Além disso, o indicativo de maiores estoques globais, que seria baixista, leva em conta a retenção do grão na Rússia e na Ucrânia, devido à guerra, o que indica aperto da oferta.

Na sessão, os contratos de milho com entrega em julho fecharam a US$ 7,73 1/4 por bushel, ganho de 0,25 centavo de dólar, ou 0,03%, em relação ao fechamento anterior.

Câmbio 

O dólar comercial registra alta de 1,24% a R$ 5,048. O Dollar Index registra alta de 0,65% a 104,83 pontos.

Indicadores financeiros 

  • As principais bolsas da Ásia encerraram em baixa. Xangai, -0,89%; Tóquio, -3,01%.
  • As principais bolsas na Europa registram índices fracos. Londres, -1,53; Paris, -1,96% e Frankfurt, -2,21%.
  • O petróleo opera em baixa. Julho do WTI em NY: US$ 118,86 o barril (-1,51%).

Fonte: Agência SAFRAS

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