Mesmo com o dólar tendo fechado praticamente inalterado (alta de 0,06%) e com a alta de 1,49% nas cotações do milho em Chicago, os preços recuaram 0,27% para a média de R$ 36,93/saca, depois de subir por três dias consecutivos, na região de Campinas, principal referência do país, contra R$ 37,03/saca do dia útil anterior, começando a segunda quinzena com ganhos de 1,65% no acumulado do mês.
Na maior parte do Centro-Oeste, os valores da safra 2018/19 têm caído, pressionados pela maior oferta, enquanto em São Paulo e em Santa Catarina, as cotações sobem, sustentadas pela demanda mais aquecida. Para a safra 2020 foram negociadas cerca de 60 mil toneladas apenas no MT.
No MS e no resto do país saíram mais volumes, mas na base do barter, troca por insumos, de modo que não sabemos os volumes exatos. Os preços oferecidos pela exportação, para vendedores distantes 600 km do porto, subiu para R$ 32,50 (30,24 do dia anterior) para setembro, R$ 32,60 (32,43) para dezembro e R$ 33,94 (33,76) para março de 2020.
Já os milhos importados do Paraguai chegariam ao Oeste do Paraná ao redor de R$ 30,67 (R$ 30,65 anterior); ao Oeste de Santa Catarina ao redor de R$ 34,12 (34,10) e ao Extremo Oeste de SC ao redor de R$ 33,63 (33,61) /saca. O milho argentino a R$ 50,55 (50,52) e o americano a R$ 58,33 (56,63) no oeste de SC.
Com relação aos preços dos principais consumidores de milho, os preços do frango resfriado para o consumidor em São Paulo frecuaram 0,65%, com o acumulado do mês ficando no mesmo percentual.
Os preços dos suínos no Paraná subiram 0,24% com o acumulado do mês em 0,78%. Os preços do boi gordo em São Paulo avançaram 0,57%, contra a queda de 0,98% do dia anterior, aumentando o acumulado do mês para 0,73% (0,16% anterior).
Fonte: T&F Agroeconômica