FECHAMENTOS DO DIA 03/06
A cotação de julho24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,62 % ou $ -2,50 cents/bushel a $ 443,50. A cotação para setembro24, fechou em baixa de -1,05 % ou $ -3,75 cents/bushel a $ 449,25.
ANÁLISE DA BAIXA
O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta terça-feira. O milho sofre com a pressão sazonal da colheita na América Latina e o bom começo de safra nos EUA. O Brasil já está na reta final da colheita do milho 1º safra e começou a colher o safrinha. Argentina também está colhendo e avança, com a melhora climática no país. Já o plantio nos EUA está com um bom começo de temporada. O mercado trabalhou o dia com a expectativa do USDA apontar que 70% das lavouras estão em bom/excelente estado no primeiro relatório que mostrará as condições das lavouras e é divulgado depois do fechamento do dia.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Colheitas pressionam, e B3 cede nesta segunda-feira; desvalorizações chegam a 1,56% por contrato
Os principais vencimentos de milho fecharam o dia em variações negativas nesta segunda-feira (03). Assim como na sexta, os principais fatores de pressão foram o avanço do plantio nos EUA e início da colheita da safrinha no Brasil. Na oscilação do câmbio, conforme era previsto, houve baixa de -0,30%, fechando cotado a R$ 5,234 na venda. Na última sexta (31), o câmbio foi elevado à segunda maior cotação do ano, fechando o dia a R$ 5,249, o que abriu espaço para ganhos na moeda norte-americana no dia de hoje.
OS FECHAMENTOS DO DIA 03/06
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações negativas: o vencimento de julho/24 foi de R$ 57,38 apresentando baixa de R$ 0,84 no dia, baixa de R$ 2,55 na semana; setembro/24 fechou a R$ 60,49, baixa de R$ 0,96 no dia, baixa de R$ 2,94 na semana; o vencimento novembro/24 fechou a R$ 64,43, baixa de R$ 0,63 no dia e baixa de R$ 2,12 na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
DERAL REDUZ EM 1,93% CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO DE MILHO, MAS AINDA MUITO ACIMA DOS PREÇOS
A atualização trimestral do Deral-PR sobre os custos de produção do milho da segunda safra (Safrinha) registrou queda de 1,93% nos custos totais do cereal, passando para R$ 68,96/saca, contra R$ 70,32/saca de fevereiro último.
Houve recuo em praticamente todos os itens analisados, com exceção da mão-de-obra, do custo de transporte externo e remuneração do capital próprio, que subiram. Com isto, comparando-se o novo custo total de produção com o preço médio pago aos produtores de milho no estado (R$ 52,00/saca), o prejuízo do milho recuou, nesta safra, para 24,59% até o momento.
CONAB-COLHEITA DE MILHO ATINGE VERÃO, 81,6%
A colheita da primeira safra de milho alcançou, no País, 81,6% da área plantada, avanço de 3,2 pontos porcentuais na semana e atraso de 1,6 ponto porcentual entre as temporadas. São Paulo, Paraná e Santa Catarina já concluíram a colheita. O Rio Grande do Sul retirou 93% do cereal do campo, sem avanço ante a semana passada e atraso de 2 pontos porcentuais em relação a igual período do ano passado.
Já a colheita de milho de segunda safra 2023/24 atingia, ontem, 3,7% da área, avanço de 3 pontos porcentuais em relação a igual período do ano passado e de 3,6 pontos porcentuais ante a semana passada. Mato Grosso está com colheita mais adiantada, com 4,8% da área ceifada até ontem. Em seguida, vêm Paraná e Mato Grosso do Sul, ambos com 4% da área trabalhada, e Goiás, com 2%, seguido por Tocantins, com 1%. O restante dos outros Estados produtores – Piauí, São Paulo, Minas Gerais e Maranhão – ainda não iniciaram os trabalhos.
CROP PROGRESS-PLANTIO DO MILHO NOS EUA
O plantio de milho nos Estados Unidos atingiu no último domingo 91% da área total prevista, avanço de 8 pontos porcentuais ante a semana anterior, disse nesta segunda-feira o USDA, em seu relatório semanal de acompanhamento de safra. Os trabalhos estavam em 95% na data correspondente do ano passado e em 89% na média dos cinco anos anteriores.
A agência disse que 74% da safra tinha emergido, ante 81% um ano antes e 73% na média de cinco anos. O relatório mostrou também que 75% da safra apresentava condição boa ou excelente, em comparação a 64% um ano antes.
Fonte: T&F Agroeconômica
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