FECHAMENTOS DO DIA 07/05

A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,71 % ou $ -3,25 cents/bushel a $ 453,75. A cotação para julho24, fechou em baixa de -0,43 % ou $ -2,00 cents/bushel a $ 467,00.

ANÁLISE DO MIX

O milho negociado em Chicago fechou de forma mista nesta terça-feira. O mercado passou por correção após ter subido nas quatro sessões anteriores e acumulado ganho de quase 5% no período, pressionando as primeiras cotações.

No entanto, leves altas foram registradas para as cotações de longo prazo. O lento progresso da safra americana, indicado no dia anterior pelo USDA, após o fechamento da sessão e os extremos climáticos no Brasil, como as enchentes no Rio Grande do Sul e o tempo quente e seco no Centro-Oeste do país deram sustentação aos preços.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Mercado internacional cedo, mas B3 encerra terça-feira com ganhos em vários contratos

Os principais vencimentos de milho fecharam o dia em variações mistas nesta terça-feira (07). Apesar das baixas na Bolsa de Chicago, que encerrou o dia com o contrato maio/24 em um recuo de 3,25 pontos, a B3 continuou com olhares atentos à complicada situação que se instaurou nas lavouras do Rio Grande do Sul.

No dia de hoje, as chuvas começaram a dar trégua, em pontos específicos dos 300 municípios afetados. Vale destacar aqui a alta de contratos março e maio/25, que já ultrapassam os R$ 70,00 a saca, superando em mais de R$ 10,00 os contratos a curto prazo: estes preços, por si só, traduzem a preocupação a longo prazo do mercado.

OS FECHAMENTOS DO DIA 07/05

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações mistas: o vencimento de maio/24 foi de R$ 57,86 apresentando baixa de R$ 0,38 no dia, alta de R$ 0,52 na semana; julho/24 fechou a R$ 59,37, alta de R$ 0,10 no dia, alta de R$ 1,53 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 61,97 alta de R$ 0,48 no dia e alta de R$ 2,40 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
PARANÁ-SEGUNDA SAFRA 100% PLANTADA, COM 64% BOA/EXC

No caso da segunda safra de milho, que está 100% plantada, a condição de desenvolvimento é boa em 64% da área total estimada (68% na semana anterior). Em 24% é média (22% há sete dias) e 12%, ruim (10% na semana anterior). As lavouras de milho segunda safra estão nas seguintes fases: desenvolvimento vegetativo (5%), floração (20%), frutificação (65%) e maturação (10%). A colheita do milho de verão (primeira safra) e da soja já está concluída no Paraná.

USDA-WASDE-ESTIMATIVAS

A estimativa comercial média para a produção de milho dos EUA em 2024/25 é de cerca de 14,87 bilhões de bushels (377,69 mt), com base em pesquisas entre as corretoras. Pode variar um pouco dependendo do mix de analistas e traders incluídos. O relatório WASDE será lançado na sexta-feira. A NASS não emitirá estimativas de produção de milho ou soja tão cedo. Muitos poucos analistas acreditam que o WAOB tem informações adequadas para se desviar do rendimento médio de 181 bpa (12.172,44 kg/ha) utilizado de Fevereiro, com alguns a inclinarem-se 2 bpa (134,5 kg/ha) para menos.

AUDITORES FEDERAIS AGROPECUÁRIOS APROVAM INDICATIVO DE GREVE

Os auditores fiscais federais agropecuários aprovaram nesta terça-feira um indicativo de greve, válido a partir de amanhã, informou o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Agropecuários (Anffa Sindical), em nota. A ação foi aprovada por 84% dos auditores fiscais federais agropecuários em assembleia na noite desta terça-feira. Segundo o Anffa, o indicativo sinaliza que a categoria pode entrar em greve se as demandas da carreira não forem atendidas pelo governo federal.

O Anffa informou que os auditores farão uma nova tentativa de negociação com o Executivo. Nos próximos dias, os auditores agropecuários entregarão uma contraproposta de reestruturação de carreira ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

De acordo com o Anffa, a partir de amanhã os auditores agropecuários vão reforçar operações coordenadas no País com foco na vistoria de frigoríficos e de madeiras utilizadas para transporte das mercadorias em portos, tanto para importação quanto para exportação. “As ações são previstas em normas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e têm o objetivo de garantir a segurança alimentar nas indústrias e a preservação da agropecuária nacional.

Os auditores têm deixado de cumprir horas extras não remuneradas, mas continuam respeitando os prazos previstos em normas vigentes para a liberação de certificados e mercadorias”, esclareceu o sindicato.

A mobilização da categoria no Rio Grande do Sul foi suspensa em virtude da calamidade pública do Estado. Conforme o sindicato, os auditores atuam em força-tarefa para garantir o abastecimento de alimentos na região. (AE)

Fonte: T&F Agroeconômica



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