FECHAMENTOS DO DIA 21/03: A cotação de maio fechou em baixa de -0,47% ou $ -3,00/bushel a $ 630,00. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,69% ou $ -4,25 bushel a $ 611,25.

CAUSAS DA QUEDA: O grande volume de vendas de fundos, a prorrogação do acordo para exportação de grãos do Mar Negro e a grande projeção da safra no Brasil foram os fatores para pressionar as cotações do milho em Chicago nessa terça. No entanto, a queda foi limitada após novos anúncios de vendas de milho para a China e a recuperação de petróleo.

NOTÍCIAS IMPORTANTES DO DIA 21/03

FUNDOS APOSTAM NA QUEDA DO MILHO EM CHICAGO: Os dados do Commitment of Traders para a semana encerrada em 14 de março mostraram que os Fundos adicionaram 48,8 mil posições vendidas e fecharam 26,4 mil posições longas durante a semana. Isso colocou o grupo como MAIS vendido líquido pela primeira vez desde agosto de 2020. Por outro lado, a CFTC mostrou que os hedgers comerciais estavam adicionando posições longas durante a semana, o que reduziu suas vendas líquidas em 66k para 165.518 contratos em 14/03.

RELATÓRIOS DE VENDAS DO USDA: em seus relatórios diários, o USDA confirmou hoje uma nova venda privada de milho 2022/2023 para a China, 136 mil toneladas, que se somou às compras chinesas informadas na terça e sexta-feira pela agência. Isso pode levar o USDA – em seu próximo relatório mensal, na terça-feira, 11 de abril – a desfazer o corte projetado em sua expectativa para as exportações dos EUA em março(na ocasião o fez de 48,90 para 46, 99 milhões de toneladas), ação que levou ao aumento dos estoques finais.

RELATÓRIO SEMANAL DA CONAB: a Conab indicou o andamento da semeadura do milho safrinha em 85,1% da área planejada, contra 72,5% na semana anterior e 94,7% no ano passado para a mesma data. No Paraná e no Mato Grosso do Sul, os trabalhos avançaram entre 66 e 63%, ante 87 e 93% em 2022.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

Milho fechou, novamente, em queda, sem a concorrência da exportação

CAUSAS DA OSCILAÇÃO: Com nenhum negócio novo conhecido da China com o Brasil e com a relação dólar (+0,05%) e Chicago (-0,67%) se anulando, sem dar suporte a novas elevações de preço pelas Tradings, o mercado brasileiro ficou novamente entregue apenas às indústrias locais, que, no máximo, estão mantendo os preços, sem aumentá-los, como querem os vendedores.

OS FECHAMENTOS DO DIA 21/03: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento maio/23 fechou a R$ 85,22, baixa de R$ -0,64 no dia e baixa de R$ -2,67 na semana; julho/23 fechou a R$ 85,71, baixa de R$ -0,64 no dia e baixa de R$ -0,74 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 85,23, baixa de R$ -0,24 no dia e baixa de R$ -0,39 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



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