FECHAMENTOS DO DIA 30/11: A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 2,67 % ou $ 12,00 cents/bushel a $ 461,75. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,47 % ou $ 7,00 cents/bushel a $ 482,75.

CAUSAS DA ALTA: O milho negociado na bolsa de Chicago fechou o dia em alta. Como um gol aos 45 do segundo tempo, o USDA reportou um grande volume de vendas, o mais alto do ano comercial, no último dia do mês. No entanto o cereal passou o mês com dificuldades de ganhar tração, visto a grande disponibilidade americana e o bom ritmo de exportação do Brasil até o momento. Com isso a cotação de março24 para o milho fechou o mês em queda de -2,08% ou $-10,25 cents/bushel.

NOTÍCIAS IMPORTANTES

BRASIL/XP-MILHO PODERÁ PERDER UMA PARTE DA ÁREA AGRICULTURÁVEL DA SEGUNDA SAFRA NO MATO GROSSO: A XP Investimentos informa em relatório que os analistas percorreram recentemente uma das regiões mais secas de Mato Grosso. O Estado representa quase 50% da segunda safra de milho no Brasil. “Nosso objetivo era calibrar nossas visões para a safra 2023/24. Nossa principal conclusão é que ainda é prematuro assumir que haverá quebras de safra no ciclo 2023/24”, informam no relatório os analistas Leonardo Alencar, Samuel Isaak e Pedro Fonseca. Para o milho, conforme a XP, a produção dependerá de chuvas em março e abril, mas, como ponto negativo, a “safrinha” já perdeu seu potencial total de área. Agricultores estão acostumados a plantar milho fora do período ideal, mas a combinação de preços mais baixos dos grãos; margens reduzidas; replantio de soja; janela de plantio mais estreita; e expansão de culturas alternativas deverá levar ao milho perder uma parte da sua fatia na área agricultável com segunda safra. Segundo a XP, a produtividade por hectare do milho é o dobro do da soja, portanto, perder área tem o dobro do efeito. “Ao conversar com os agricultores, a redução esperada na área varia de 10% a 20%. Não acreditamos que haverá uma queda desse tamanho, isso nunca aconteceu, não há mercado para culturas alternativas e os agricultores não deixarão campos ociosos, mas o clima tem limitado o crescimento da área de milho no Estado”, observa a XP.

EUA-AUMENTAM AS EXPORTAÇÕES DE MILHO: Os dados semanais de Vendas de Exportação registraram 1.928 milhões de toneladas de milho na semana encerrada em 23/11. Isso foi acima das estimativas e um novo recorde do ano comercial. Desconhecido foi o maior comprador com 730 mil MT, seguido pelo México com 300 mil MT. Os compromissos totais da época ascenderam a 24,46 MT, em comparação com 18,34 MT no mesmo período do ano passado.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL B3

Principais fundamentos colaboram para uma alta, e milho fecha quinta com ganhos de até +2,86%.

CAUSAS DA ALTA: Os principais fundamentos corroboraram para uma alta nesta quinta-feira, em que o milho apresentou, entre os principais vencimentos, altas de até +2,86%. Na esteira dos acontecimentos, o dólar auxiliou, fechando na venda a R$ 4,915 – alta de +0,56% em relação ao dia de ontem, e a Bolsa de Chicago apresentou variação positiva de + 7,5 no vencimento de março/24. No mercado físico brasileiro, as movimentações positivas foram percebidas nos preços dos portos, em que as indicações CIF porto variaram até R$ 1,50 a mais em relação ao dia de ontem.

OS FECHAMENTOS DO DIA 30/11: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento de janeiro/24 foi de R$ 69,88, alta de R$ 1,95 no dia, alta de R$ 2,16 na semana; março/24 fechou a R$ 73,47 alta de R$ 1,40 no dia, alta de R$ 1,68 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 74,14, alta de R$ 1,37 no dia e alta de R$ 1,49 na semana; Veja os demais resultados, na tabela de

Fonte: T&F Agroeconômica



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