FECHAMENTOS DO DIA 12/10: A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 1,64 % ou $ 8,00 cents/bushel a $ 496,00. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de 1,54 % ou $ 7,75 cents/bushel a $ 511,30.
CAUSAS DA ALTA: O milho negociado na bolsa de Chicago fechou em alta nessa quinta-feira. O mercado refletiu os dados do relatório do USDA que vieram positivo do lado da oferta e negativo do lado da demanda. O Departamento reduziu a produtividade e a produção total do cereal da safra americana, assim como a previsão de estoques finais. O que sustentou a alta do milho, visto que os cortes foram acima do esperado pelo mercado. No entanto, a redução no uso total do grão, principalmente o destinado à exportação, é um fator que pode conter maiores avanços da cotação nos próximos dias.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
USDA-GRÃOS FORREGEIROS-SAFRA AMERICANA: A perspectiva para o milho dos EUA para 2023/24 deste mês é de oferta reduzida, menor uso e exportação de ração e resíduos, e estoques finais menores. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) cortou sua estimativa de produção de milho do país na safra 2023/24 para 15,064 bilhões de bushels (382,63 milhões de toneladas), ante 15,134 bilhões de bushels (384,40 milhões de toneladas) projetados no mês passado. Os dados fazem parte do relatório mensal de oferta e demanda de outubro, publicado na tarde desta quinta-feira. Analistas consultados pelo Wall Street Journal esperavam que o USDA cortasse sua projeção para 15,1 bilhões de bushels (383,54 milhões de toneladas). O departamento manteve sua estimativa de área plantada em 94,9 milhões de acres (38,41 milhões de hectares). Em contrapartida, cortou a estimativa de produtividade média, de 173,8 bushels por acres (10,91 toneladas por hectare) estimados um mês atrás para 173,0 bushels por acre (10,86 toneladas por hectare) agora.
Os analistas esperavam que a projeção de produtividade viesse em 173,5 bushels por acre (10,89 toneladas por hectare). Do lado da demanda, o USDA reduziu a sua estimativa de exportação em 2023/24 de 2,050 bilhões de bushels (52,07 milhões de toneladas) para 2,025 bilhões de bushels (51,44 milhões de toneladas). Já para ração e residual, o USA cortou a previsão de 5,625 bilhões de bushels (142,88 milhões de toneladas) para 5,600 bilhões de bushels (142,24 milhões de toneladas). A projeção de uso para alimentação, sementes e uso industrial foi mantida em 6,715 bilhões de bushels (170,56 milhões de toneladas), assim como a de etanol e subprodutos, em 5,300 bilhões de bushels (134,620 milhões de toneladas). Com a redução das estimativas de oferta, o USDA passou a projetar estoque final em 2023/24 de 2,111 bilhões de bushels (53,62 milhões de toneladas), em comparação a 2,221 bilhões de bushels (56,41 milhões de toneladas) no mês passado. Os analistas esperavam um corte menor, para 2,145 bilhões de bushels (54,48 milhões de toneladas).
USDA-PRODUÇÃO E USO GLOBAL DE MILHO: A produção global de grãos forrageiros para 2023/24 deverá cair 2,0 milhões de toneladas, para 1.494,6 milhões. A perspectiva de grãos forrageiros estrangeiros para 2023/24 é de produção ligeiramente maior, maior comércio e maiores estoques em relação ao mês passado. A produção estrangeira de milho é maior com aumentos na Argentina, Moldávia, UE e Paraguai. A produção de milho da Argentina aumenta refletindo a maior área esperada. A UE está em alta com um aumento para a França. A produção estrangeira de cevada é reduzida com base nas reduções para a Austrália e o Cazaquistão, que são parcialmente compensadas por um aumento para a UE.
As principais mudanças no comércio global incluem maiores exportações de milho para a Argentina e o Paraguai, mas uma redução para os Estados Unidos. As importações de milho são reduzidas para Bangladesh. As exportações de cevada aumentam para a Rússia, mas diminuem para a Austrália. As importações de cevada são mais elevadas no Irão e no Cazaquistão. Os estoques finais de milho estrangeiro são mais elevados, refletindo principalmente aumentos na Ucrânia e na Moldávia. Os estoques globais de milho, de 312,4 milhões de toneladas, caíram 1,6 milhão. Os detalhes dos números podem ser vistos em wasde1023.pdf (usda.gov)
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
Feriado no Brasil – Mercados fechados.
Fonte: T&F Agroeconômica