FECHAMENTOS DO DIA 11/10: A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,51 % ou $ 2,50 cents/bushel a $ 488,00. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de 0,50 % ou $ 2,50 cents/bushel a $ 503,75.

CAUSAS DA ALTA: O milho negociado em Chicago fechou em alta nessa quarta-feira. O mercado foi influenciado em parte por um movimento de correção, após ter recuado nas três sessões anteriores e acumulado perda de 2,41% no período. No entanto, os ganhos foram limitados pelo progresso da colheita nos EUA e a queda do petróleo, que tem relação direta com o etanol no mercado americano. Os investidores também alinharam posições antes do relatório WASDE.

NOTÍCIAS IMPORTANTES

BRASIL/ MILHO-VENDA DA SAFRA DE VERÃO 2022/23 ATINGE 79,2% ATÉ 6 DE OUTUBRO (81,5% EM 2022): Levantamento de consultoria privada mostra que a comercialização do milho da safra de verão 2022/23 no Centro-Sul do Brasil avançou 6,8 pontos porcentuais até 6 de outubro, 4,1 pontos porcentuais acima da média normal para o período. Com isso, as vendas alcançaram 79,2% da produção esperada, em comparação com 72,4% do levantamento anterior, 81,5% em igual momento de 2022 e 87,5% na média dos últimos 5 anos. Com previsão de safra em 20,2 milhões de toneladas os produtores comercializaram 16 milhões de toneladas. Segundo a consultoria, “a firme demanda, a alta dos preços em parte das praças, o avanço da colheita de inverno e as deficiências da estrutura de armazenagem na região Central do País levaram os produtores a acelerarem um pouco as vendas do milho”. A comercialização da safra de inverno 2023 da região, estimada em 95,8 milhões de toneladas, atingiu 59,1%, em comparação com 51,7% no levantamento anterior, 61,2% na mesma data do ano passado e média dos últimos 5 anos de 75,2%.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

Milho sobe nesta quarta-feira na B3, com cenário internacional esperando relatório em viés altista.

CAUSAS DO MIX: Os contratos de milho voltaram a subir na Bolsa de Valores nesta quarta-feira, em que o cenário internacional espera o relatório do WASDE – Oferta e Demanda Agrícola Mundial, na tradução da sigla, do USDA. As apostas são de que há espaço de ganhos tanto para o nível de preços nacionais como internacionais, principalmente em se tratando de outra redução na produtividade. No cenário brasileiro, impactou o relatório da Conab do dia de ontem, onde a entidade trouxe um panorama de revisão na produtividade e área plantada: segundo o que se relata, pode haver uma redução de 4,8% na área plantada e de 4,9% na produtividade média, resultando em uma produção total esperada de 119,4 milhões de toneladas na safra 2023/24, em comparação às mais de 130 milhões de toneladas colhidas no ciclo vigente.

OS FECHAMENTOS DO DIA 11/10: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de foram mista: o vencimento de novembro/23 foi de R$ 61,35, alta de R$ 0,86 no dia, alta de R$ 1,44 na semana; janeiro/24 fechou a R$ 65,20 alta de R$ 0,68 no dia, alta de R$ 1,31 na semana; o vencimento março/24 fechou a R$ 68,91, alta de R$ 0,50 no dia e alta de R$ 1,19 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



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