De acordo com o levantamento realizado pelo Imea, em jan/24 a comercialização de milho da safra 22/23 atingiu 88,32% do total da safra, avanço de 2,76 p.p. no comparativo mensal.

Apesar do progresso, as negociações seguem atrasadas ante a média dos últimos cinco anos e do ciclo passado, em 9,86 p.p. e 5,90 p.p., respectivamente. Já o preço médio negociado do cereal ficou cotado a R$ 41,65/sc, valorização de 5,93% em jan/24 ante dez/23. Para a safra 23/24, foram vendidos 19,21% do total estimado para o ciclo, avanço de 1,44 p.p. em relação ao mês passado. Esse ritmo mais lento, se comparado com o mesmo período das negociações da safra 22/23, se dá devido às incertezas do produtor quanto à produção para a safra.

Por fim, o preço médio de jan/24 apresentou valorização de 4,42% ante dez/23, dado a expectativa de menor oferta do cereal no estado, e fechou cotado na média de R$ 37,10/sc.

Confira os principais destaques do boletim:
  • ELEVAÇÃO: o preço do milho na B3 contrato corrente apresentou alta de 1,11% ante a semana passada e fechou a semana cotado em R$ 65,10/sc.
  • AUMENTO: a moeda norte-americana exibiu alta de 0,61% no comparativo semanal, em decorrência das especulações do FED sobre a trajetória dos juros em 2024.
  • QUEDA: diante da perspectiva otimista quanto a produção da Argentina, o preço do milho na bolsa de Chicago reduziu 2,17% ante a semana passada.
O volume exportado de milho recuou em jan/24, tanto em relação ao comparativo mensal quanto ao anual, segundo a Secex.

O Brasil registrou um envio de 4,87 milhões de t de milho no primeiro mês do ano, com redução no volume de 20,59% ante a dez/23 e de 19,57% em relação a jan/23. O estado com maior participação, Mato Grosso, seguiu o movimento, com queda de 15,25% e de 4,99% nos mesmos comparativos, totalizando 3,04 milhões de t exportadas, com representação de 62,36% do total escoado pelo país.

A queda nos envios internacionais foi puxada pela China, principal consumidor do milho matogrossense, que demandou 613,49 mil t em jan/24, 46,40% a menos que jan/23 e 1,47% menor que dez/23. É importante ressaltar que historicamente a China não consumia o cereal de MT, sendo que em 2023 foi o primeiro ano que o país fez compras em grandes volumes.

Por fim, para a safra 23/24 o Imea projeta uma desaceleração de 15,92% nos envios, justificada pela menor produção mato-grossense.

Fonte: Imea

Confira o boletim completo, clicando aqui.



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