O mercado brasileiro de milho viveu uma semana de preços firmes, avançando em boa parte das regiões, diante da apreensão com o clima para a safra de verão e também já com preocupações com a safrinha. Assim, o mercado descolou-se momentaneamente da Bolsa de Chicago, que vem mexendo com a paridade de exportação. O dólar em alta foi aspecto positivo para a formação interna de preços na semana.

A falta de chuvas preocupa em regiões produtoras. Já traz atrasos para o plantio da soja, sobretudo, o que pode atrasar também a colheita da oleaginosa e prejudicar o plantio da safrinha de milho. Isso já gera grande especulação e altera a intenção de venda do produtor, que segura o milho à espera de avanços nas cotações.

“O mercado doméstico segue em processo de descolamento em relação ao cenário internacional. O clima se torna a principal pauta no curto prazo, avaliando que a ausência de chuvas atrasa o plantio da próxima safra, levando os produtores a optar pela retenção como estratégia recorrente”, destaca o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

No Porto de Santos, na base de compra, o preço subiu na semana (entre 12 e 19 de setembro) de R$ 37,00 para R$ 39,00 a saca de 60 quilos. Em Campinas/CIF, a cotação do milho, na base de venda, passou de R$ 38,00 para R$ 39,00. Já na Mogiana paulista, mercado subiu de R$ 36,00 a saca para R$ 37,00 na venda.

Em Rio Verde, Goiás, o preço na venda passou de R$ 30,50 para R$ 31,00 a saca. Já em Uberlândia, Minas Gerais, a cotação avançou de R$ 36,00 para R$ 38,00 a saca na venda. Em Cascavel, no Paraná, o valor do milho subiu de R$ 34,00 para R$ 35,00 a saca na venda, e em Rondonópolis, Mato Grosso, preço subiu de R$ 29,00 para R$ 30,00 a saca na venda.

Fonte: Agência SAFRAS


DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.