A safra de algodão 24/25 nos EUA continua progredindo, com 97,00% das lavouras com os capulhos já abertos, conforme o USDA. Assim, até o dia 28/10, 52,00% da área de cultivo estimada havia sido colhida no país, o que representa um avanço semanal de 8,00 p.p. e coloca a colheita 5,00 p.p. à frente do ritmo observado no mesmo período da safra passada, bem como 6,00 p.p. à frente da média dos últimos cinco anos.

Com relação às condições das lavouras, 33,00% delas se encontravam em níveis bons e excelentes, recuo de 4,00 p.p. em relação à semana passada. No entanto, mesmo com recuo no comparativo semanal, as condições boas e excelentes ainda estão 4,00 p.p. acima do mesmo período do ano passado, o que sustenta a projeção do USDA de aumento na produção dos EUA, com a safra 24/25 estimada em 3,16 milhões de t, alta de 20,27% no comparativo anual.

ELEVAÇÃO: a paridade de exportação do contrato dez/24 registrou alta de 2,02% na comparação semanal, impulsionada pela valorização dos preços na ICE para dez/24 e pela alta do dólar.

ALTA: em decorrência da divulgação dos indicadores de inflação no Brasil e as perspectivas para a economia norte-americana, o dólar registrou aumento de 0,93% na última semana.

ACRÉSCIMO: o preço Cepea da pluma apresentou incremento de 0,82% em relação à semana passada, ficando na média de ¢ R$ 396,90/lp.

Na última semana, as médias semanais dos preços dos subprodutos em Mato Grosso atingiram o nível mais alto dos últimos meses

Assim, o caroço de algodão disponível ficou cotado a R$ 682,11/t na última semana, registrando aumento semanal de 3,35% e de 15,05% em comparação ao mesmo período do mês passado.

Esse acréscimo foi impulsionado pela crescente demanda por subprodutos destinados à alimentação animal, em função do aumento significativo no preço da arroba do boi, o que contribuiu para que os pecuaristas intensificassem o confinamento e a terminação dos animais.

Além disso, a cotação do óleo de algodão também registrou alta, fechando a semana na média de R$ 4.908,57/t, incremento de 2,78% no comparativo semanal e de 10,52% ante o mesmo período do mês passado, reflexo da maior demanda oriunda das indústrias.

Por fim, com o maior volume de subprodutos disponível no estado devido ao beneficiamento, somado à demanda mais aquecida, o cenário indica novas dinâmicas no mercado em relação ao observado nos últimos meses.

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Fonte: IMEA



 

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Autor:Boletim Semanal do Algodão

Site: IMEA

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