Nas últimas semanas, os preços da pluma na bolsa de NY têm exibido desvalorizações, atingindo o menor patamar dos últimos três anos. O preço do contrato de jul/24 em NY fechou a semana na média de ¢ US$ 70,21/lp, recuo de 2,25% ante a semana anterior. Ainda, quando comparada a parcial de jun/24 (até 21/06) com o mesmo período de mai/24, a queda é ainda maior, de 6,18%.

Essa redução é reflexo da expectativa de maior oferta mundial de pluma, devido às boas condições climáticas nos grandes países produtores da fibra, como os EUA. Além disso, a valorização no preço do dólar também contribuiu para a baixa das cotações. Por fim, o principal fator que tende a reger os preços nas próximas semanas serão as condições das lavouras dos EUA, tendo em vista que ainda há muita incerteza quanto ao clima no país durante todo o período de desenvolvimento da cultura.

VALORIZAÇÃO: a moeda norte-americana registrou valorização de 1,22% em relação à semana passada e fechou precificada na média de R$ 5,44/US$.

AUMENTO: o preço Cepea da pluma de algodão em MT apresentou alta de 0,95% ante a semana passada, devido aos maiores valores ofertados no intuito de atrair vendedores.

QUEDA: a paridade de exportação jul/24 exibiu redução de 1,24% no comparativo semanal, devido à desvalorização no preço da ICE de jul/24 na bolsa de NY.

Na última sexta-feira (21/06), a colheita do algodão da safra 2023/24, em MT, atingiu 0,63% da área total estimada para o ciclo

Desse modo, o avanço semanal dos trabalhos a campo foi de 0,48 p.p., representando um atraso de 0,20 p.p. em comparação com o mesmo período da safra passada e 1,00 p.p. em relação à média dos últimos cinco anos.

Quando analisadas as regiões do estado, a Nordeste é a mais avançada, com 1,54% de sua área estimada já colhida, seguida das regiões Sudeste e Centro-Sul, com a colheita em 1,14% e 1,08%, respectivamente.

Cabe destacar que os trabalhos a campo começaram nos talhões oriundos da primeira safra, e, por esse motivo, neste início, o avanço da colheita costuma ser mais lento. Diante disso, espera-se que o ritmo se intensifique em meados de julho, período em que, sazonalmente, iniciam-se os trabalhos a campo nos talhões de segunda safra.

Por fim, o clima será fundamental para o avanço da colheita e, segundo o NOAA, não há previsões de anomalias de chuvas para os próximos dias em Mato Grosso.

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Fonte: IMEA



 

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Autor:Boletim Semanal do Algodão

Site: Imea

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