No RS mercado de milho andou para o lado nesta terça-feira

Mercado de milho no Rio Grande do Sul andou de lado nesta terça-feira, com a forte queda do dólar que deixou de impulsionar as exportações. Com isto, os preços continuaram a R$ 59,50/saca, no mercado spot, entrega setembro e pagamento com 15 dias.Continua chegando mais milho do PR e do MS, mas a preocupação com a exportação ainda está no radar, mesmo com queda de 1,75% do dólar nesta terça-feira (o bicho não está morto e pode enxugar os estoques do mercado).

Mesmo assim, o preço de exportação recuou mais R$ 1,00/saca para R$ 59,00 no porto, para embarque em fevereiro 20. Nossa recomendação, expressa nos comentários da B3 abaixo, continua a de que as empresas compradoras de milho façam hedge de compra na B3, de São Paulo, a fim de garantirem um preço médio de compras mais baixo. Podemos ajudar, se preciso.

No interior do estado os preços do milho no mercado de lotes disponível permaneceram R$ 59,00 FOB em Carazinho e Cruz Alta, em Erechim e em Ijuí, bem como em Passo Fundo. E permaneceu inalterado em R$ 60,00 na Serra.

Em Santa Catarina os preços do milho os preços subiram mais 2 reais/saca nesta terça-feira

Continua a boa demanda do setor de carnes, que tem forte atuação no estado, aliado a um dólar (ainda) elevado, proporcionando bons preços e lucros aos produtores de Santa Catarina. O ingresso de milho de outros estados, como Paraná e Mato Grosso do Sul não alivia os preços, devido ao alto custo do frete e do próprio milho nos locais de origem. A lentidão dos fretes dificulta a compra de milho paraguaio.

Os preços do milho local subiram 2 reais/saca a R$ 63,00no Alto Vale do Itajaí, manteve-se em R$ 61,00 em Campos Novos, R$ 58,00 em Canoinhas e Chapecó. Em Concórdia e Joaçaba os preços permaneceram em R$ 64,00. Em Mafra mantiveram R$ 61,00/saca.

Os preços para o produtor subiram 2 reais/saca para R$ 52,00/saca no Alto Vale do Itajaí, permaneceram em R$ 53,00 em Campos Novos, R$ 54,00 em Canoinhas e Chapecó, em Concórdia e Joaçaba subiram mais R$ 1,00/saca para R$ 54,00, mantiveram-se em R$ 53,50 em Mafra, $ 54,00 em Pinhalzinho e permaneceram a R$ 53,25 em Xanxerê.

No Paraná preços começam a semana subindo mais um real/saca nesta segunda-feira

No Paraná os preços começam a semana subindo mais um real/saca na média. No mercado de balcão os produtores paranaenses recebem entre R$ 43,50 e R$ 56,00/saca, como mostra nossa tabela 1, acima. Já no mercado de lotes, os negócios no spot praticamente desapareceram, com pouquíssimas ofertas. Nos Campos Gerais, região de Ponta Grossa, mercado de lotes spot subiram mais 1 real/saca para R$ 55,00 posto fábricas, para entrega e pagamento em setembro, mas com vendedores cada vez mais retraídos.

Em Paranaguá o preço spot subiu um real/saca para R$ 58,00 para entrega em setembro e pagamento no final do mesmo mês, inalterado em relação à última sexta-feira. Para 2021, o preço subiu 4 reais/saca para R$ 57,00 para entrega em fevereiro e pagamento em março de 2021 nas fábricas da região de Ponta Grossa e recuou 3 reais/saca para R$ 55,00 no porto paranaense de Paranaguá para primeira quinzena de fevereiro de 2021, pagamento março de 2021.

No Mato Grosso do Sul os preços ficaram ao redor de R$ 48,00 em Caarapó, R$ 51,00 em Chapadão do Sul, R$ 51,00 em Dourados, R$ 49,50 em Maracaju, R$ 48,00 em Mundo Novo, R$ 50,00 em Ponta Porã e R$ 49,50 m Sidrolândia.

No Mato Grosso os preços ficaram ao redor de R$ 46,50 em Campo Verde, R$ 45,50 em Lucas do Rio Verde, R$ 45,50 em Nova Mutum, R$ 46,60 em Primavera do Leste, R$ 49,60 em Rondonópolis, R$ 45,00 em Sinop, R$ 49,00 em Sorriso e R$ 48,00 em Tangará da Serra.

Em Goiás os preços se mantiveram inalterados em R$ 50,00 em Acreúna e Cristalina,R$ 52,00 em Formosa, R$ 52,00 em Goiânia, R$ 55,00 em Rio Verde e R$ 50,00 em Itumbiara.

Em Minas Gerais os preços voltaram a subir 1 real/saca para R$ 57,00 em Iraí de Minas, recuaram 2 reais/saca para R$ 56,00 no Triângulo e subiram R$ 0,50 reais/saca para R$ 55,00 em Unaí.

Na Bahia os preços subiram mais um real/saca para R$ 51,00.



Fonte: T&F Agroeconômica

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