O Imea divulgou a quarta estimativa para a safra 2018/19 de milho em Mato Grosso, trazendo reajustes para a produtividade e produção. Dessa forma, o novo relatório manteve a previsão de área recorde, estimada no relatório anterior em 4,74 milhões de hectares, graças ao adiantamento nos trabalhos de campo em todo o período da semeadura.

Em relação à produtividade média em MT, a previsão passou para 107,03 sc/ha, o que representa um aumento de 7,50% em relação à safra anterior, diante do recorde de área semeada dentro da janela ideal de cultivo no estado e bons registros de chuvas.

Assim, com a manutenção da área e aumento dos rendimentos, a produção da safra 2018/19 foi reajustada para 30,44 milhões de toneladas, um incremento de 10,38% em relação ao que foi visto na safra 2017/18, firmando-se, até o momento, como a segunda maior produção da série histórica mato-grossense. Acesse aqui.

Confira os principais destaques do boletim:

• Com a valorização na bolsa de Chicago, em conjunto com as altas na B3, o preço do milho em Mato Grosso teve um fechamento semanal de R$ 21,83/sc, exibindo aumento de 3,66%.

• As cotações na CME-Group encerraram a semana com valorização de 7,42% e 5,55% para os contratos de jul/19 e jul/20, respectivamente. O forte avanço se deu pelos atrasos na semeadura dos EUA, que podem prejudicar a próxima safra do país.



• Com a conjuntura internacional voltada para a relação comercial entre a China e os EUA, em conjunto com os trâmites no cenário doméstico a respeito da reforma da previdência, a moeda norte-americana exibiu queda de 1,61%.

• Na última semana a colheita de milho avançou 2,24 p.p., alcançando 3,52% da área estimada. As condições climáticas em grande parte das regiões têm colaborado para os trabalhos de campo.

MELHORES RENDIMENTOS:

A nova estimativa para a produtividade do milho em Mato Grosso foi revisada positivamente em 3,68%, apresentando uma média de 107,03 sc/ha.

O incremento se deu pelo recorde de área semeada dentro da janela ideal de cultivo no estado, em conjunto com os bons registros de chuvas em todo o período de desenvolvimento, colaborando para que grande parte das regiões já registre recorde na produtividade.

Já os destaques da nova estimativa de produtividade passam a ser as regiões nordeste e sudeste, que apresentaram o maior reajuste em relação à safra 17/18, de 17,65% e 12,69%, respectivamente, visto que na safra anterior ambas as regiões foram prejudicadas pelo corte de chuvas.

Assim, é importante pautar que a colheita ainda está no início e os avanços dos próximos meses serão decisivos para a consolidação dos rendimentos, tanto em função das condições climáticas durante a colheita, quanto no desenvolvimento das cultivares tardias.

Fonte: IMEA

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