Segundo a Bolsa de Cereales, a colheita de milho da safra 24/25 na Argentina exibiu avanço semanal de 1,70 p.p., atingindo 29,70% da área total prevista para o ciclo até o dia 24/04. Esse menor incremento semanal se deve ao fato de a maior parte das áreas prontas já foi colhida, enquanto as demais regiões aguardam melhores condições para a continuidade dos trabalhos.
No que se refere às condições das lavouras, 37,00% estão boas/excelentes, 43,00%, em condições normais, e 20,00% estão ruins. Quando comparadas às da safra passada, as condições nesta temporada estão melhores, pois, nesse mesmo período, eram: 17,00%, 43,00% e 40,00%, respectivamente. Além disso, as áreas semeadas tardiamente seguem entregando rendimentos acima do esperado, apesar de um início de ciclo com dificuldades de chuvas em grande parte do centro e norte do país, de acordo com a Bolsa.
Por fim, a estimativa de produção para a safra 24/25 se mantém em 49,00 milhões de toneladas.
DESVALORIZAÇÃO: o preço mato-grossense do milho apresentou retração ante a semana anterior de 3,09%, e fechou na média de R$ 71,04/sc.
REDUÇÃO: o milho, em Chicago, fechou a US$ 4,77/bu, queda semanal de 1,22%, devido às previsões favoráveis ao plantio no Meio-Oeste dos EUA.
DIMINUIÇÃO: o dólar compra Ptax registrou queda de 2,79% na última semana, encerrando na média de R$ 5,70/US$, pautada por fatores externos.
O USDA divulgou no dia 28/04 o relatório do acompanhamento das lavouras nos EUA
De acordo com o Departamento, os Estados Unidos já semearam 24,00% da área prevista para o milho na safra 25/26, avanço de 12,00 p.p. ante a semana passada e 2,00 p.p. à frente da média dos últimos cinco anos.
Com isso, os estados do “Cinturão do Milho”, como Iowa, Illinois, Minnesota e Nebraska — que juntos representaram 54,00% da produção total de milho no ciclo 24/25 — estão, em sua maioria, com a semeadura à frente da média dos últimos cinco anos.
Em relação às condições climáticas, o NOAA projeta níveis pluviométricos próximos da normalidade para maio em boa parte do “Cinturão do Milho”. No entanto, um ponto de atenção que vale destacar é o fato de que o Atlântico Norte historicamente passa por temporadas de furacões, o que, dessa forma, pode influenciar o clima e, consequentemente, o desenvolvimento das lavouras estadunidenses.
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Fonte: Imea