Previsão Agrometeorológica* (09/01/2023 a 16/01/2023)
N-NE: Podem ocorrer volumes de chuva maiores que 60 mm em grande parte da região Norte e em áreas do Matopiba, podendo superar os 100 mm em áreas centrais do AM, PA , AP, Noroeste de RO, Oeste de RR e Sudeste de TO. Nas demais áreas, os volumes de chuva ficarão entre 20 e 50 mm. A umidade do solo favorecerá o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.
CO: Há previsão de grandes volumes de chuvas, maiores que 60 mm em toda a região, que podem ultrapassar os 100 mm principalmente em parte do Sudoeste e Leste de GO, áreas do Norte e Sudeste de MT, Leste e Centro-Norte de MS. Nas demais áreas, os volumes não devem ultrapassar os 50 mm. As chuvas serão benéficas para a manutenção do armazenamento hídrico no solo, favorecendo o bom desenvolvimento dos cultivos de primeira safra, principalmente, em MS e o Centro-Sul Mato-Grossense. No entanto, o alto volume de chuvas pode atrapalhar a colheita de algumas áreas cultivadas com soja em MT.
SE: Os maiores volumes de chuva deverão ser registrados em áreas do Centro-Sul de MG, Centro-Norte de SP e no RJ, com volumes entre 80 e 100 mm, mas que podem ultrapassar os 150 mm em algumas áreas. No geral, as condições serão favoráveis para os cultivos de primeira safra, mas o excesso de chuva pode prejudicar o manejo e as lavouras de soja e milho em florescimento. No Norte de MG, ES e Leste de SP, os acumulados serão entre 10 e 60 mm, resultando em umidade do solo satisfatória para os cultivos.
S: A formação de uma massa de ar quente e úmida provocará chuvas a partir da sexta-feira (13/01), podendo superar os 70 mm principalmente no Extremo-Sul do RS e Norte do PR. As condições serão favoráveis para os cultivos de primeira safra no PR e em parte de SC. No RS , apesar da previsão de chuvas, predominará o tempo seco, não sendo suficiente para a recuperação da umidade do solo e persistindo a restrição hídrica principalmente para os cultivos de soja, milho 1ª safra e feijão 1ª safra.
98,9% semeado. Em MT, as chuvas frequentes restringiram um maior avanço da colheita, mas favoreceram o desenvolvimento das lavouras que se encontram em floração e enchimento de grãos. No RS, a má distribuição de chuvas impede a finalização do plantio e atrapalha o estabelecimento inicial de muitas áreas, resultando em um baixo estande de plantas. O potencial produtivo está prejudicado. No PR, as precipitações favoreceram as lavouras na maioria das regiões, menos nas regiões Oeste e Central, onde a falta de chuvas está impactando na produtividade esperada. Em GO, as condições climáticas foram bastante favoráveis ao desenvolvimento das lavouras. Em MS, as chuvas ocorridas amenizaram a situação de muitas lavouras do Sudoeste, que estavam sob deficit hídrico. No PI, plantio finalizado e lavouras em boas condições.
Milho 1° Safra
90,1% semeado. No RS, a distribuição irregular das chuvas mantém o quadro crítico de déficit hídrico das lavouras no Sul, Depressão Central, Campanha, Fronteira Oeste, Missões, Alto Uruguai e Planalto Médio. A colheita teve seu início com resultados abaixo do esperado. Em MG, as boas condições climáticas registradas favorecem o desenvolvimento das lavouras. No PR, as chuvas têm sido favoráveis, com exceção da região Central e uma parcela da Oeste, devido à falta de chuvas. Em SC, as precipitações desuniformes no Oeste comprometem a produtividade. Na BA, a cultura segue com desenvolvimento satisfatório em todas as regiões. No PI, o plantio alcança 65% das áreas, tendo ocorrido algumas paralisações devido às baixas precipitações. No MA, o plantio foi finalizado em Balsas.
Arroz
89,4% semeado. No RS, as áreas seguem na sua maioria em desenvolvimento vegetativo e avançam ao estágio reprodutivo. Os níveis dos reservatórios seguem reduzindo nas regiões da Fronteira Oeste, Central e no Sul do estado. Na Campanha, algumas lavouras já não têm água para a irrigação. De maneira geral, as lavouras apresentam boa sanidade e bom estabelecimento de estande. Em SC, 92% das lavouras estão boas, com perdas pontuais devido aos alagamentos. As áreas ao Norte do estado estão sob monitoramento, pois em alguns lugares poderá haver replantio. Em GO, o arroz irrigado segue com o plantio suspenso devido ao excesso de chuvas no Norte do estado. No MA, o plantio de arroz sequeiro avançou lentamente.
Fonte: Conab