A Fertilizantes Heringer realizou teleconferência há pouco, detalhando seus resultados no segundo trimestre deste ano. Com entregas de 274 mil toneladas de fertilizantes, retração de 22,8% frente ao primeiro trimestre – 355 mil toneladas. “A queda reflete os preços mais altos dos fertilizantes e o baixo acesso ao crédito”, explica Fausto Goveia, diretor Financeiro e de Relação com Investidores.
O milho foi a principal commodity assistida, com 67 ml toneladas, seguido pela soja, com 62 mil toneladas. “O café teve a principal queda (de 79 mil para 45 mil toneladas), enquanto a soja teve aumento (de 37 mil para 62 mil toneladas)”, acrescenta o diretor.
No acumulado do ano, o milho também liderou as aquisições, com 193 mil toneladas, de um total de 632 mil toneladas. O café ficou em segundo lugar, com 156 mil toneladas, seguido pela soja, com 81 mil toneladas, e cana, com 68 mil toneladas. A empresa continua apostando na diversificação de culturas.
Conforme Goveia, a companhia segue focada no mercado de produtos premium, “para elevar o ticket médio”. Mas, devido aos altos preços dos fertilizantes em 2025, as entregas apresentaram redução, mesmo para produtos convencionais.
A receita líquida foi de R$ 700,8 milhões no segundo trimestre de 2025, inferior à do 2T24, que foi de R$ 745,0 milhões. O aumento nos preços das matérias primas no mercado internacional no decorrer de 2025 limitou a queda na receita, mesmo diante de uma redução relevante nos volumes entregues.
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Fonte: Rodrigo Ramos / Agência Safras News