Com sinalização de leve aumento de consumo mundial da fibra, preços em alta e exportações a todo vapor, o ano de 2024 começa promissor para o algodão brasileiro. O Brasil fechou 2023 cravando sua posição de terceiro maior produtor – feito inédito sobre os EUA – e de segundo maior exportador, atrás apenas dos americanos.
Safra 2023/2024:
Para a nova safra, a Abrapa revisou, em dezembro de 2023, a estimativa de crescimento na área plantada brasileira de algodão para 11,6%, em outubro projetada em +8,4%. Com o novo levantamento, o Brasil deverá plantar 1,87 milhão de hectares, com produção, preliminarmente aguardada, de 3,37 milhões de toneladas, 3,1% a mais em relação à safra recém-colhida. A estimativa é mais otimista que a divulgada pela CONAB, no 4º levantamento da safra 2023/2024, em 10 de janeiro. Para a nova safra, a área plantada com algodão é estimada pela CONAB em 1,766 milhão de hectares, uma alta de 6,2% em relação à safra 2022/2023. A produção de pluma é projetada em 3,09 milhões de toneladas, queda de 2,3% ante a produção da safra 2022/23.
No campo, as atividades estão concentradas no plantio da nova safra. No estado de Mato Grosso, o plantio está adiantado, em comparação à safra passada. Cabe salientar que, no ano passado, o plantio foi atrasado devido ao excesso de chuvas. De acordo com levantamento do IMEA, o plantio está 22,03 p.p. à frente do registrado no mesmo período da safra passada e 16,53 p.p. acima da média dos últimos cinco anos. Na Bahia, o retorno das chuvas nas últimas semanas leva a uma emergência e desenvolvimento satisfatórios, até o momento. O percentual das lavouras já plantado na Bahia é de 80%.
Acompanhe a conjuntura nacional e internacional da commodity no Relatório da Safra da Abrapa, para o mês de janeiro, no link abaixo:
https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/01/Relatorio-de-Safra-%E2%80%93-janeiro-de-2024.pdf