Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços acentuadamente mais baixos. As cotações atingiram os menores níveis em quatro anos, pressionadas pela perspectiva de boa safra sul-americana e pela falta de incentivos ao biodiesel no orçamento oficial. As perdas foram ampliadas no final do dia, após o Federal Reserve elevar a estimativa de inflação e sinalizar que pode diminuir o ritmo de corte nos juros.

A previsão é de clima benéfico às lavouras na América do Sul, o que deve resultar em uma grande produção de soja no continente. A proposta de mudança na política de biocombustíveis nos Estados Unidos traz pressão extra ao óleo de soja. Além disso, os investidores tiveram um dia nervoso frente à reunião do Federal Reserve (Fed), que decide os juros norte-americanos hoje.

O Fed confirmou o corte de 0,25 ponto percentual, mas o mercado teme que o ritmo dos cortes perca força nas próximas reuniões, em meio ao temor de medidas inflacionárias a serem adotadas por Donald Trump. O comunicado elevou as estimativas inflacionárias, acentuando a queda nas commodities agrícolas.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 25,00 centavos de dólar ou 2,55% a US$ 9,51 3/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 9,53 1/4 por bushel, com perda de 25,50 centavos, ou 2,60%.

Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo fechou com alta de US$ 7,70 ou 2,68% a US$ 279,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 39,55 centavos de dólar, com baixa de 1,07 centavo ou 2,63%.

Fonte: Dylan Della Pasqua / Safras News



 

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Autor:Dylan Della Pasqua / Safras News

Site: Safras & Mercado

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